Se fosse tão fácil

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=jZ3RTFuRcSU&feature=player_embedded

O belo vídeo acima If only it were this easy (Se fosse tão fácil, tradução livre), foi indicação da coleg'amiga Elisângela Zampieri, educadora de Curitibanos - SC - Brasil, editora do blog Sobre Educação e colunista do porla INCLUSIVE
Se fosse tão fácil lembrou-me primeiramente citação de León Tolstói: "Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para a fogueira".
Um reflexão sobre como vemos o mundo pela ótica do modelo civilizatório que vivemos, em que podam-se galhos e sonhos sem distinções...
Se fosse tão fácil reverter esse processo, não seria necessário educação ambiental, tampouco buscar a conscientização das pessoas para o que representa suas ações na vida de sua comunidade, seja por ação ou omissão.
E não falo apenas na questão das mudanças climáticas nem do aquecimento global. refriro-me as ações mais simples de cordialidade, gentileza, respeito ao outro, fraternidade, criticidade etc.
Se pudessemos reverter o filme de nossa existência - se não, para recomeçar - para rever e aprender com nossos erros, quantas coisas poderíamos modificar na questão local e universal.
O que parece apenas a filmagem do ato de podar uma árvore, quando visto na sua sequência invertida se presta a diversas reflexões. Esta é a minha, quem quiser contribuir com as suas, deixa mensagem nos comentários desta postagem.

Apresentação do vídeo no You Tube:

My beech tree lemonade.
(Opus 36, Dustin O'Halloran)

Alívio Imediato

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=fcGTDCx88YQ&feature=player_embedded

O vídeoclipe acima, descobri no You Tube, ao procurar essa canção Alívio Imediato, da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii, pois em função do recente tsunami no Japão e das enchentes no extremo sul do Rio Grande do Sul me forçaram a uma triste reflexão.
Ao ver as imagens dessa animação da canção de Humberto Gessinger, encontrei curioso paralelo com a crise nos países árabes, no verso que fala da "A Líbia é bombardeada" (há uma possibilidade disso vir acontecer por causa das sanções da ONU), além de outras questões históricas que podem ser trabalhadas e refletidas com alunos, não apenas nas aulas de História, unindo arte, cultura, atualidade, mídia, meio ambiente, política etc.
Como fã da banda Engenheiros o Hawaii, descobri nesse videoclipe diversas possibilidades de uso no ambiente escolar, além de uma pequena volta na máquina do tempo que vive instalada dentro de nossa memória.
Segundo consta: Alívio Imediato, foi o primeiro disco ao vivo dos Engenheiros do Hawaii, gravado no Canecão (RJ) em julho de 1989. Constando do repertório, versões para hits como "Toda Forma de Poder" e "Somos Quem Podemos Ser".
Abaixo, letra da canção ALÍVIO IMEDIATO, de autoria de Humberto Gessinger:

O melhor esconderijo, a maior escuridão
Já não servem de abrigo, já não dão proteção
A Líbia é bombardeada, a libido e o ví­rus
O poder, o pudor, os lábios e o batom (2x)

Que a chuva caia
Como uma luva
Um diluvio
Um delírio
Que a chuva traga
Alivio imediato

Que a noite caia
De repente caia
Tão demente
Quanto um raio
Que a noite traga
Ali­vio imediato

Há espaço pra todos, há um imenso vazio
Nesse espelho quebrado por alguém que partiu
A noite cai de alturas impossí­veis
E quebra o silencio e parte o coração

Há um muro de concreto entre nossos lábios
Há um muro de Berlim dentro de mim
Tudo se divide, todos se separam
Duas Alemanhas, duas Coreias
Tudo se divide, todos se separam

Que a chuva caia
Como uma luva
Um dilúvio
Um delírio
Que a chuva traga
Alivio imediato

Que a noite caia
De repente caia
Tão demente
Quanto um raio
Que a noite traga
Ali­vio imediato

Fonte: http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/45713/

O mapa do brincar

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/mapadobrincar/

O Mapa do Brincar, bela indicação acima, foi feita indiretamente, via Twitter, pela coleg'amiga Christiane Angelotti, escritora e educadora de São Paulo - SP - Brasil e editora do portal ABC Kids, que recomendo a visitação também.

O mapa do brincar, como o próprio nome indica, trata-se de mapeamento das diversas brincadeiras, pelas variadas regiões do Brasil e considero uma incalculável iniciativa da Folha ONLINE de resgatar brinquedos e brincadeiras que a maioria da "Geração Videogame" desconhece, mas que pode recuperar e utilizar, via mundo digital.

Abaixo, link (atalho) para o portal:

MAPA DO BRINCAR

Professor Michel no Olhar Digital

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/jogos_educativos

O vídeo acima, do programa Olhar Digital, trata de recursos tecnológicos para a sala de aula, dentre eles os jogos educacionais, contando com a participação, entrevista com o prof. Michel Goulart , educador de Criciúma - SC - Brasil e editor dos blogs História Digital, Games Históricos e Filmes Históricos.
O prof. Michel é um daqueles educadores inovadores, que usam a criatividade e o conhecimento de vida para incorporá-los em seu fazer pedagógico.
Michel foi convidado a participar da entrevista quando esteve na Campus Party, ocasião em que foi blogueiro insider na parte educacional do evento. O tema da entrevista é jogos educativos em sala de aula.

Abaixo, apresentação do vídeo, no Olhar Digital:

Livros a apostilas, é claro, ainda são indispensáveis, mas parecem não ser mais suficientes para prender a atenção dos alunos na sala de aula. Os games educativos querem fazer exatamente isso: suprir a necessidade que os jovens alunos têm de informação rápida e dinâmica também na hora de aprender. Mas, existem duas grandes barreiras para a tendência no Brasil: primeiro, a falta de empresas que atuem nesse setor por aqui. Depois, a maioria das escolas ainda enfrenta grandes dificuldades na hora de levar recursos tecnológicos para a sala de aula.

O professor Michel é exceção: ele revolucionou suas aulas de história usando novas mídias como ferramentas pedagógicas; inclusive jogos. Como não poderia deixar de ser, os alunos adoraram. E os resultados apareceram rapidamente. A iniciativa mostrou que os jogos educativos não só ensinam, mas também ajudam os alunos na hora de estudar.

A questão é que o uso dessas novas mídias na área pedagógica ainda é novidade. E é muito recente para saber o impacto que elas terão na formação dessas crianças. Mas, esse é um caminho sem volta. A tecnologia invadiu nossas vidas. Então, o melhor é tirar o máximo proveito.

E não são só as escolas que apostam nos jogos educativos; no olhardigital.com.br você encontra uma matéria que mostra que empresas também apostam em games alternativos para realizar o treinamento de pessoal e também para ações de publicidade. Confira essas outras experiências super bacanas!

Areia Santa

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=vCZ29DudctA

O vídeo acima, trata-se da canção Areia Santa, interpretada pela cantora baiana Belô Velloso, sobrinha de Caetano, que dispensa maiores apresentações, por conta de seu papel relevante na MPB, na arte e cultura nacionais.
Areia Santa, com os slides que se sucedem, curiosamente, é um painel, um mosaico histórico e social de cenas, ironicamente atuais, pois fala de Saara, e nos remete as revoltas no norte da África e no oriente Médio; mostra o sincretismo religioso, a cultura afro etc.
Um dos versos mais emblemáticos é quando diz: "O mesmo povo de cá é o mesmo povo de lá".
A riqueza da letra, da voz e das imagens, tudo serve para se trabalhar no ambiente escolar e na comunidade, a diversidade e ao mesmo tempo a individualidade dentro dessa universalidade de povos, culturas, artes, línguas e tudo mais.

Terra 2100: Nosso Planeta em 100 anos

O documentário acima (ativem legendas/tradução), descobri, graças a indicação da professora Dileta Peres, que o utilizou com seus alunos, na abertura do Curso de Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Estadual Lemos Júnior, da cidade do Rio Grande - RS - Brasil.
Ótimo para tratar de temas ambientais e as consequências futuras, pois como dizia certo poeta: "O futuro já não é mais como era antigamente".
Lembro-me também de um documentário do Discovery Channel que lida com tema similar, mas num exercício de futurologia, prevendo como seria a Terra daqui 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1.000 anos, depois de nós. O que aconteceria caso a raça humana sumisse da face da Terra. As coisas começariam a se deterorar e a se decompor por falta de manutenção, como pontes, estradas, prédios... Nosso lixo demoraria bastante tempo pra se decompor, dependendo de suas característias e consistências. Nosso registros, em papel, pela umidade, se desmanchariam, as mídias eletrônicas também desapareceriam com o tempo. Apenas os registros em pedra, tal qual as pirâmides, a escrita ruprestre e assemelhados é que deixariam um relato de nossa existência sobre o planeta. Algo também para se pensar.
Sugiro também aos professores e pais assistirem com seus alunos e filhos o documentário Uma Verdade Inconveniente, produzido por Al Gore, e também a ficção O Dia Depois de Amanhã, de Roland Emmerich.
os educadores ambientais podem usar também fragmentos destes documentários e filme para ilustrar alguns conceitos sobre meio ambiente e educação ambiental.
As demais partes do documentário Terra 2100, podem ser vistas direto no You Tube, nos links abaixo:

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

Parte 6

Parte 7

Parte 8