sexta-feira, 29 de maio de 2020
Mikiphone: fonógrafo de bolso dos anos 1920 (nanotecnologia muito antes do Walkman, Discman e iPod)
O vídeo acima, Mikiphone Pocket Phonograph, descrobri na rede social e no portal Pensar Contemporâneo, e trata-se de um fonógrafo, equipamento portátil para ouvir música, criado na distante década de 1920, ou exato um século atrás, contendo o conceito de "nanotecnologia", muito antes de outros recursos avançados como O Walkman (anos 1980), o Discman (anos 1990) e o iPod (2001), vejam imagens abaixo:
O Mikiphone lembra um brinquedo de montar, já que ele foi pensando pra vir compactado e depois remontado pelo usuário, conforme demonstra o vídeo acima. Esse fonógrafo de bolso, que "foi desenhado por Miklós Vadász, um designer húngaro que leva o nome" e, conforme o Pensar Contemporâneo, "Ele encomendou à empresa suíça Pillard a produção em massa e, entre 1925 e 1927, cerca de 180.000 peças deixaram a fábrica".
E o curioso é que esse dispositivo não usava bateria, mas funcionava através do girar de manivela 50 vezes, o que permitia rodar/tocar em disco de 10 polegadas (uma espécie de louça), antecessor ao de vinil (de plástico).
Esse mini gramofone e pai do toca-discos, um século antes já trazia a questão da mobilidade, portabilidade e nanotecnologia.
Para conhecerem um pouco mais da história de outros equipamentos radiofônicos e semelhantes, indico link abaixo:
RADIOPHONOMANIA
quinta-feira, 28 de maio de 2020
A casa e seu dono: delicada animação e contação de história com EVA (a simplicidade que permite a continuidade)
O vídeo acima, A casa e seu dono, considero daquelas pequenas lindezas e grandes delicadezas que encontramos, às vezes, quase por acaso nas redes sociais digitais, embora também ache que nada é por acaso nessa existência, tampouco o acaso.
Um audiovisual criativo e original que encontrei no Facebook de Valéria Vargas Mello, professora de Rio Grande (RS) Brasil e que se trata da adaptação de um poemas de Elias José, como um pequeno conto de fadas para alfabetização e letramento digital, produzido pela bibliotecárias Cíntia Martins Bodim e divulgado em seu canal, com a participação e edição de Diogo Bodim.
Um material que me remeteu a citação de Robert Frost: "Seremos conhecidos pela delicadeza de onde paramos".
No vídeo em questão, um curta-metragem que me lembra a frase do cineasta Glauber Rocha: "uma ideia na mente e uma câmera na mão". Neste caso, uma contação de historias gravada, aparentemente, por uma câmera digital ou um telefone celular ou smartphone. Mas o conceito está ali, "da simplicidade que permite a continuidade", como sempre defendo, de utilizar materiais de fácil acesso como EVA, palitos de sorvete etc e ir contando uma história, tanto em prosa como em verso, de que cada casa tem seu ocupante, num jogo poético e alfabético de palavras e rimas, com seus variados personagens.
O efeito é lúdico, mágico, poético e artístico. Mas também pedagógico. Algo simples de ser planejado e executado. Fácil de ser repetido e compartilhado. Mais do que reciclar coisas é preciso reciclar ideias e se reinventar quando recontar uma história.
Storytelling e artesanato, reciclagem de produtos e de ideias, metodologia e didática. Ressignificação dos espaços escolares e principalmente a biblioteca... Enfim, múltiplas possibilidades de que um audiovisual possa se integrar ao cotidiano escolar; das TIC, mídias e redes sociais se interligarem, da produção, execução e divulgação dos resultados.
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quarta-feira, 27 de maio de 2020
Não podemos fabricar a felicidade – Pascal Bruckner. Fato! Ela precisa ser por nós manufaturada - José A. K. Roig
O vídeo acima, "Não podemos fabricar a felicidade", descobri nas redes sociais [mais precisamente no portal Pensar Contemporâneo] e trata-se de fala de Pascal Bruckner, escritor, ensaísta e filósofo francês, que é autor de livros de ficção e de não ficção e teve seu livro Lua de Fel adaptado para o Cinema pelo premiado diretor Roman Polanski.
De acordo com a Pensar Contemporâneo, Bruckner, "Além de proferir palestras pelo mundo, Bruckner também participa de programas de televisão e é colaborador de uma das principais revistas francesas, a Le Nouvel Observateur"; ou seja, um pensador do século XXI em diálogo com os "homens das letras" do século XIX, quanto à diversidade de ações e campos de atuação.
Na palestra dada à Conferência FRONTEIRAS DO PENSAMENTO, em 2014, Pascal, conforme apresentação do portal "afirma que a felicidade é um estado de graça e não um sentimento permanente e, por isso, nunca podemos produzi-la a partir de algo. Somos felizes por alguns instantes e, depois, esse sentimento se transforma em nostalgia e angústia".
A frase de sua fala, que dialoga ao meu ver com o livro ARQUITETURA DA FELICIDADE, do filósofo suíço Alain De Botton (vídeo a seguir, parte 1/5). E, antes mesmo de eu ter assistido à conferência propriamente dita, "Não podemos fabricar a felicidade" passei a refletir sobre a condição humana, seus avanços e retrocessos neste começo do século XXI, e incorporar um subtítulo {ELA PRECISA SER MANUFATURADA] de minha autoria na postagem deste blog educacional.
Mais que um mero jogo de palavras, a questão da MANUFATURA (desse artesanato do viver) em relação a felicidade FABRICADA (meio Tempos Modernos, de Chaplin, vide imagens acima, apertando inúmeros parafusos e sendo peça diminuta de uma engrenagem maior), é uma provocação poética e filosófica sobre a importância de não criarmos esses PARAÍSOS ARTIFICIAIS, como Baudelaire denominou, mas de que construamos, como uma casa, tijolo a tijolo a nossa RESIDÊNCIA POÉTICA como RESISTÊNCIA ÉTICA a esses tempos pandêmicos, polêmicos, povoados por uma Usina de Fake News disparadas de forma industrial, como linha de produção em larga escala através das redes sociais digitais.
Destaco na fala de Pascal, estes dois fragmentos interessantes que dão conta de sua visão da ideia de felicidade na contemporaneidade e em que defende um novo Iluminismo:
"A sabedoria nos recomenda não nos atirarmos sob as rodas de um automóvel, não nos pendurarmos na janela do 15º andar, não engolir qualquer coisa à mesa, não beber a água da sarjeta em respeito à nossa saúde, mas, por outro lado, nunca temos a possibilidade de fabricar a nossa felicidade a partir de coisa alguma.
[...]
Parece-me que a felicidade é um pouco análoga à visitação de uma providência simpática, de um espírito feliz que, durante algumas horas, alguns dias, alguns meses, nos inunda com seus benefícios. E então, um dia, sem nos darmos conta, ela se vai e nos deixa, evidentemente, em um estado de grande nostalgia, na esperança de que ela volte. Eu diria: deixemos ao acaso o cuidado de organizar nossos momentos de felicidade, deixemos à nossa sensibilidade a inteligência de reconhecer a felicidade quando ela chega, e deixemos à nossa prudência o cuidado de evitar as infelicidades quando elas passam por perto".
Essa Iluminação, em tempos de Trevas e Idade Mídia atuais, povoados pelas Fake News, remetem a outra imagem emblemática, não da literatura, mas do cinema, A FELICIDADE NÃO SE COMPRA (1946), [seja ela fabricada ou manufaturada] do diretor Frank Capra, um clássico eterno da Sétima Arte que é terrivelmente atual, em que um homem bom, desiludido com a corrupção em sua cidade, resolve se jogar de uma ponte, quando é interpelado por um Anjo [que precisa recuperar suas asas] e que lhe mostra como seria a sua cidade, caso esse desejo de fuga, escapismo, ele realizasse. Resistir é preciso, uma Resistência Ética em uma Residência Poética, como sempre defendo, e a fala de Pascal Bruckner vem ao encontro de minha inspiração, como blogueiro educacional, professor, escritor e poeta.
Abaixo, texto do referido filme:
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terça-feira, 26 de maio de 2020
Inferência e imaginário: como o elenco de "Stranger Things" reage a brinquedos brasileiros, valendo-se da memória e das equivalências sociais
O vídeo acima, Elenco de Stranger Things reage a brinquedos brasileiros, que descobri no YouTube, trata-se de um divertido e surpreendente experimento social entre duas culturas: a brasileira e a estadunidense.
A entrevistadora juvenil brasileira conversa com os jovens astros do famoso seriado da Netflix e vai apresentando a eles alguns de nossos populares brinquedos. Inicia com a curiosa peteca, de peça de jogo de praia que é comparada a um espanador; depois é mostrado o boneco Melocoton, que é associado à figura do dinossauro Barney do canal Discovery Kids; em seguida, o simpático dinossauro Horácio, da Turma da Mônica, do cartunista Maurício de Souza, lembra aos jovens do hemisfério Norte o Yoshi, do jogo Mário Kart; quando é indicado o boneco Fofão, que paradoxalmente chegou a ter programa de TV infantil no Brasil, a memória cinematográfica dos astros juvenis remete a Chuck, o brinquedo assassino, filme de terror dos anos 1990; por fim, o coelho azul da Turma da Mônica é confundido com o coelho Pernalonga aos cartoon's do estúdio Hanna & Barbera.
Pela inferência é possível promover essa associação. Por INFERÊNCIA temos "o raciocínio concluído ou desenvolvido a partir de indícios. Processo intelectual e dedutivo pelo qual é possível chegar a uma conclusão por conta de premissas" [Dicio.com.br].
Um experimento que serve para discutir aspectos da arte e da linguagem, bem como as relações de comunicação e associação de ideias, a partir das referências e equivalências culturais de cada povo e o imaginário coletivo universal.
Os jovens de lá, sem conhecer os brinquedos dos jovens de cá, fazem uma aproximação a partir da bagagem sentimental deles, do conhecimento prévio que possuem.
Pensando no contexto escolar, podemos, enquanto educadores, e, principalmente, das áreas das linguagens em geral, e, de produção textual, em específico, propor formos de organização de textos, levando em conta o conhecimento prévio que o aluno traz, como repertório e referências para a construção de uma Redação, por exemplo. Se não domina o tema proposto, nem conhece os materiais de apoios indicados, o aluno poderá promover um diálogo intertextual, por conta de sua memória afetiva, incorporando elementos culturais, como clipes, curtas, livros, canções etc para a persuasão do leitor/avaliador.
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segunda-feira, 25 de maio de 2020
Documentário "A História da Palavra - O Nascimento da Escrita": intertextualidade e interdisciplinaridade na prática
O vídeo acima A História da Palavra - O Nascimento da Escrita trata-se de um ótimo documentário, como o nome indica, sobre a origem da escrita e recomendo a professores e alunos para favorecer o debate nas aulas da área de linguagens.
Aproveito e faço link com dois filmes interessantes que tratam do tema da escrita, vide trailers em seguida, que são As Palavras (e o dilema da apropriação das ideias de outrem) e Palavras e Imagens (que é um divertido e motivador debate que dois professores, um de Literatura e outra de Artes, fazem com seus alunos sobre qual delas é a mais importante):
Já usei com meus alunos do ensino médio, uma cena de Palavras e Imagens, em que o professor fala justamente sobre o surgimento das palavras e são 2 minutos de uma ótima reflexão.
Valer-se de cenas de filmes, clipes, curtas, documentários no cotidiano escolar pode ser um ótimo recurso pedagógico e metodológico que auxilia na didática do professor.
Valer-se da intertextualidade e da interdisciplinaridade também podem ser formas de estimular as trocas de saberes, não apenas entre os alunos, mas os professores de outras áreas: linguagens com humanas, ciências da natureza com matemática. Afinal, todas, de certa forma, são linguagens, formas de descrever o mundo, seja por letras, números, símbolos, códigos, fórmulas etc.
Mais que isso, trabalhar com imagens e palavras, com literatura e cinema, música e dança etc, favorece uma interação maior com uma geração audiovisual.
domingo, 24 de maio de 2020
Simulação reversa: jogar videogame na vida real (cibercultura, futebol e sociedade)
O vídeo acima, Jogando videogame na vida real, descobri no YouTube quando pesquisava sobre um vídeo semelhante, indicado por meu filho, em que jogadores de futebol virtual se reuniram no campo real e cada um numa mesa, na posição tática de um jogo convencional (mas jogando online), tipo, jogadores de defesa posicionados na linha de defesa, o dos de meio-campo também e os atacantes fixos no ataque. Como não o encontrei, localizei esse do gamer MS2 Michel Silva que reúne amigos de diversas idades,d e crianças a jovens para jogar aquela "pelada" num campinho próximo de sua casa e faz uma simulação reversa.
A cibercultura faz parte do imaginário da atual geração, que é audiovisual, e saber incoporar na educação este ferramental, não apenas na gameficação, mas na própria metodologia e didática que os jogos em geral podem trazer ao fazer pedagógico é essencial.
Essa simulação reversa, como denominei, é frito dessa cibercultura, pois o MS2 e as crianças e os jovens reproduzem no mundo real os comandos do controle do videogame: uma proposta divertida, criativa e original de dizer ao jogador real que conduz a bola no campo também real que "quadrado" equivale a chutar a gol; "triângulo", fazer o lançamento; "círculo", cruzar pra área e o "xis", fazer o passe. Uma simulação do virtual no mundo real.
Uma atividade de humor que pode ser uma proposta do professor de educação física, incorporando o imaginário do aluno na sua prática esportiva e no conteúdo diversificado de seu componente curricular.
Uma atividade que também pode servir ao professor de matemática para tratar da geometria no cotidiano, a partir das funções do controle do jogo virtual e seu desempenho na tela e muito mais.
Um vídeo que serve até para uma atividade integrada entre educação física e matemática, pelo que foi proposto acima, podendo integrar outros componentes curriculares como geografia (disposição tática nos espaços), artes, produção textual etc.
sábado, 23 de maio de 2020
Intertextualidade entre a arte e a vida: a criticidade dos Memes e a Redação do Enem
O vídeo acima Intertextualidade entre a arte e a vida: a criticidade dos Memes e a Redação do Enem é uma produção de José Antonio Klaes Roig, editor do blog Educa Tube Brasil, mas específica para seu canal de vídeos EducAção 3D Mais.
O vídeo em questão aborda as intertextualidades entre literatura, cinema, música e sociedade, além de discutir a questão da criticidade que a Redação do Enem requer. Um material para suporte em produção textual.
sexta-feira, 22 de maio de 2020
O Jogo do Privilégio (curta-metragem e experimento social) e a intertextualidade com o Jogo da Linha, do filme Escritores da Liberdade
O vídeo acima, O Jogo do Privilégio, é curta-metragem do diretor Neel Kolhatkar e, inspirado em experimentos sociais neste sentido, promove debate e reflexão sobre temas do cotidiano como machismo, racismo, feminismo, ideologia de gênero, ativismo político etc, como se estes fossem regras de um jogo social em que cada carta representa um movimento numa escadaria, em que os privilegiados ficam no topo e os demais lá embaixo.
Um curta-metragem que simula um jogo que simula a vida real, trazendo indagações políticas e filosóficas que ficam mais visíveis no desequilíbrio social presente no Brasil. Um jogo de relações de poder (Marx diria, luta de classes), em que grupos têm acesso a qualidade de vida melhor que outros e outros fazem parte da engrenagem de uma máquina. Um jogo que quem controla e determina as regras é quem detém o poder.
Por fim, uma duração constatação de quem media o jogo: “enquanto vocês estavam discutindo, ele chegou no topo”. Algo terrivelmente real e que reproduz as relações políticas e a falta de unidade de uns e os privilégios de outros.
Este curta-metragem me remeteu a outros dois vídeos, de maneira intertextual entre a ficção e a realidade. O primeiro, a cena O JOGO DA LINHA, cena emblemática do filme "Escritores da Liberdade", inspirado na relação da professora Erin Gruwell e seus alunos (fato verídico), logo a seguir, e outro, um experimento social, denominado Jogo do Privilégio Branco, que demonstra como a cor da pele e o racismo está presente em nosso cotidiano, ainda que muitos nem se deem conta disso:
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Ler e escrever são tarefas de TODA A escola: Guedes e Souza (2011): vídeo educacional
O vídeo acima, Guedes e Souza (2011), foi indicação que recebi via Twitter da professora Chris Royes Schardosim, de Ibirama (SC), Brasil.
Trata-se de conversa sobre o texto “Leitura e escrita são tarefas da escola e não só do professor de português”, de Guedes e Souza (2011), que é material relevante de incentivo à leitura e à escrita na escolar, não apenas por alunos e seus professores da área das Linguagens, principalmente de Letras (Português e Línguas estrangeiras, e Produção Textual), mas de todos os professore de toda a escola.
Algo que concordo plenamente, pois toda e qualquer atividade escolar possui um enunciado (o que se diz) e uma enunciação (como se diz), seja na área da matemática, das ciências da natureza, das humanas ou das linguagens.
Já dizia Paulo Freire que "a leitura de mundo antecede a leitura da palavra", e diria mais: antecede à leitura de números, códigos, símbolos e tudo mais. A leitura de imagens se faz presente no aluno ainda não escolarizado que joga videogame com jogos em língua estrangeira, não tendo sido sequer alfabetizado na língua nativa, por exemplo. Que ler o cotidiano de placas do entorno da casa ou da escola pode ser uma ótima aula de Língua Portuguesa; que ver a construção de um prédio, uma pequena aula de matemática e ciências e por aí vai.
Os enunciados estão em toda parte, como por exemplo as "histórias matemáticas", presentes em "O Homem Que Calculava", de Malba Tahan (pseudônimo de Júlio César de Mello e Souza, mais conhecido como Malba Tahan, foi um professor, educador, pedagogo, conferencista, matemático e escritor do modernismo brasileiro, e, através de seus romances infanto-juvenis, foi um dos maiores divulgadores da matemática do Brasil: Wikipedia), vide animação abaixo:
Ou nas Aventuras de Caio Zip - O Viajante do Tempo, da professora e escritora Regina Gonçalves, do Rio de Janeiro (RJ), Brasil, Caio Zip é uma série de livros que mesclam ação, aventura, batalhas, crimes e mistério, com a participação especial de grandes personagens históricos.
Conforme apresentação do SITE:
"Cada livro da série será seu passaporte para que você faça uma grande viagem no tempo. Sem malas, sem documentos e com Caio Zip, você vai viver em várias épocas incríveis que vão desde o Antigo Egito, passando por momentos históricos com Alexandre, o Grande, Napoleão, os artistas Impressionistas, Santos Dumont, D. Pedro II, Einstein, Picasso, Agatha Christie, Chaplin e muito, muito mais. Acabe se envolvendo com mistérios, crimes que sempre terão revelações surpreendentes e também terá de encarar muitos enigmas que desafiarão a sua mente. Batalhas para você lutar e conquistar grandes conhecimentos, se você sobreviver".
Dessa forma, há que se incentivar a leitura de livros dentro de uma escola, pois é essencial para todos, e que a biblioteca escolar seja o coração da escola é algo que defendo desde sempre. Muito feliz, então, de ter esse amparo teórico para a prática cotidiana do professor.
quarta-feira, 20 de maio de 2020
O Livro e a Lição, o Professor e o Cidadão: a atemporalidade e a universalidade da Educação e da Liberdade de Expressão
O vídeo acima, é cena do filme Esta Terra É Minha (em inglês: This Land Is Mine) e foi indicação via Facebook do colega e amigo Fernando Luís, músico, poeta e artesão de Rio Grande (RS) Brasil.
O referido filme é de 1943, feito nos EUA, dirigido por Jean Renoir e estrelado por Charles Laughton e Maureen O'Hara e tendo como gênero o drama de guerra.
Uma cena emblemática pois mostra um professor lendo a seus alunos artigos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que lembraram-me imediatamente dos versos do poema Estatutos do Homem, do poeta Thiago de Mello:
A cena do cinema e a poesia travam um diálogo intertextual, e podem ser utilizadas no contexto escolar num diálogo entre história e literatura, cinema e memória, sociologia e cidadania.
Abaixo, apresentação do filme, encontrada no YouTube e mais adiante sua sinopse:
"Este é outro filme de propaganda, inserido no esforço de guerra desenvolvido pelo governo dos EUA para motivar a população e prepará-la para os dias difíceis à frente. Sua diferença para outras produções semelhantes é a preocupação com o desenvolvimento dos personagens, vistos não de maneira unidimensional — bons ou maus -, porém como vítimas de uma situação não natural que afetou o mundo como um todo. Ainda assim, o filme pode se mostrar datado aos olhos contemporâneos, como acontece com outros exemplos da mesma época".
SINOPSE:
"Segunda Guerra Mundial. Em um país não especificado da Europa, invadido pelos nazistas, o professor Albert Lory vive com a mãe. Covarde, ele é motivo de zombaria por parte dos próprios alunos; na verdade, poucos na cidade o respeitam. Ele está apaixonado por Louise Martin, namorada de George Lambert e irmã de Paul, que faz parte do movimento de resistência. Quando Paul é assassinado pelos invasores, a responsabilidade recai indevidamente sobre Albert que, para provar sua inocência, enche-se de insuspeitada coragem.
terça-feira, 19 de maio de 2020
Pandemic: a história de um país que naufragou (paródia do filme Titanic contextualizando a pandemia no Brasil)
O vídeo acima, PANDEMIC, já tinha recebido via WhatsApp e consegui localizá-lo via Twitter de Charles Nisz, de São Paulo (SP< Brasil.
Trata-se de uma paródia contextualizando a trágica realidade do Brasil, durante a pandemia.
A paródia, produzida por Henrique Santilli Acquaviva, editor de vídeos de 35 anos, formado em Rádio e TV, mostra como a tragédia do coronavírus é conduzida pelo governo brasileiro, em paralelo com cenas do clássico de James Cameron.
Uma paródia assim requer sintonia e sincronia entre o real e o imaginário, e o sucesso foi tão grande nas redes sociais que diversos atores se prontificaram voluntariamente para dublar uma nova versão. E mais: Henrique prepara uma paródia para o "Rei Leão", intitulada "Mito Leão".
Toda peça de humor requer muita criticidade para lidar com o humor, mesmo quando em uma situação preocupante. Uma crítica que poderá conscientizar os negacionistas para o trágico da situação. Um vídeo genial e didático que provoca inúmeras discussões e reflexões.
Parabéns aos dubladores, que fizeram um ótimo trabalho, sem sair de casa e de máscaras: Dublagem: Angela Dippe (a Penélope do Rá-Tim-Bum), Anita Paschkes (ex-ESPN, FOX Sports e Gazeta), Enio Vivona (o Rick do Rick & Morty e Arturo do La Casa de Papel), Marcelo Araújo e Thiago Pach (cantores).
segunda-feira, 18 de maio de 2020
Davi, menino autista de 12 anos, cria canal no YouTube para ajudar colegas do 6º ano nos estudos de matemática
O vídeo acima, Atividades de Matemática 23/03 Um Pouco Da História dos Números, descobri nas rede sociais e trata-se de ótima iniciativa do menino Davi, que possui autismo, e resolveu criar um canal no YouTube para ajudar seus colegas de 6º ano nos estudos da matemática.
O canal se chama Davi Craft ROBLOX Gamers (vejam imagem e link de acesso logo a seguir) e já possui mais de 4 mil inscritos, inclusive eu, do Educa Tube Brasil e Educação 3D+.
DAVI CRAFT ROBLOX GAMERS
Davi é uma criança de 12 anos, como muitas que tem canal de jogos no YouTube, e aproveitou o mesmo para auxiliar seus colegas nos estudos. Uma iniciativa louvável e inspiradora.
Conforme o portal PSICOEDU, o menino Davi gosta mesmo e de jogar ROBLOX, mas nas horas vagas ainda exerce a empatia com seus colegas e amigos. Grande iniciativa que merece ser destacada e incentivada.
domingo, 17 de maio de 2020
#QuímicaSolidária : Aprenda a higienizar máscaras caseiras (campanha institucional e vídeo escolar)
O vídeo acima, Aprenda a higienizar máscaras caseiras, descobri no Twitter e trata-se de audiovisual institucional do Conselho Federal de Química, cuja tag/marcador é #QuímicaSolidária e é iniciativa relevante neste momento de pandemia que requer muitos cuidados, pois é um didático "passo a passo para fazer a desinfecção química da sua máscara".
Para obterem maiores informações sobre outras questões envolvendo Química e Sociedade, recomendo visita ao canal do CFQ no YouTube:
CONSELHO FEDERAL DE QUÍMICA - CANAL
Em tempo: Enquanto preparava esta postagem, recebido indicação de minha aluna do ensino médio Alana Dourado, de Rio Grande (RS) Brasil, sobre vídeo escolar, produzido por sua irmã e colegas, no ensino fundamental, e achei bem interessante e indico link a seguir:
PREVENÇÃO COVID-19 - VÍDEO ESCOLAR
sábado, 16 de maio de 2020
Leveza: pequena e comovente aula sobre a importância e urgência da arte e da cultura no cotidiano
O vídeo acima, LEVEZA, descobri via Twitter e trata-se do oitavo episódio da 4ª temporada do Greg News, com o ator e humorista Gregorio Duvivier.
No episódio em questão, Gregorio consegue de forma intertextual (com diversas referências à arte e cultura nacional), fazer jus ao título de forma poética, filosófica, crítica, política e social. Vai entrelaçando com delicadeza e em certos momentos com a crueza da realidade imposta e exposta, as relações entre arte e cultura, razão e emoção. Uma pequena aula sobre a importância e a urgência da valorização da arte e da cultura no cotidiano.
E para fechar com "chave de ouro", Duvivier reúne a família para uma bela e comovente participação especial, encerrando esse vídeo essencial em tempos de confinamento, com a música "Menina Amanhã de Manhã", de autoria de Tom Zé e Antonio Perna, vide link abaixo a versão original:
sexta-feira, 15 de maio de 2020
E se Anne Frank tivesse webcam e diário virtual (vlog): seriado em 15 episódios transpondo o confinamento do passado para a atualidade
O vídeo acima, Presente mais lindo, trata-se de uma ideia genial: o episódio 1 de um seriado via YouTube, de transpor para o mundo digital um dos livros mais comovedores, O DIÁRIO DE ANNE FRANK. Mais que isso, traz uma indagação intertextual essencial nesses dias de intolerância e quarentena: "E se Anne Frank tivesse um diário virtual, se fosse uma Vlog?", intitulado ANNE FRANK HOUSE (A Casa de Anne Frank). [Ativem as legendas e a tradução]
Essa indicação preciosa, devo à minha talentosa aluna Júlia Godinho Goulart, que escreve poesias e faz ilustrações e mora em Rio Grande (RS), Brasil e que compartilhou comigo sua descoberta, em vista de nas aulas de Literatura e PDI - Profissões digitais inovadoras, já termos tratado do livro e da vida de Anne Frank, comparando ao blog de Malala Yousafzai.
Partindo dessa ideia genial de alteridade, empatia e criatividade, de propor pensar a jovem Anne Frank nos dias atuais, com se tivesse um diário e uma webcam, e dramatizar cada dia de seu diário, esse projeto se torna extremamente relevante, comovedor e inspirador àqueles que sofrem com o isolamento, o distanciamento, o confinamento e a quarentena social, mundo afora, por conta da pandemia do Covid-19.
Conforme apresentação: "O diário em vídeo de Anne Frank será exibido no YouTube em quinze episódios. Luna Cruz Perez interpreta Anne Frank, compartilhando sua vida no Anexo Secreto, seus pensamentos e sentimentos com a câmera. Todos os personagens, locais e eventos da série são baseados nas cartas do diário de Anne Frank".
É um exercício atemporal, universal e intertextual de transpor a tecnologia do passado: o livro impresso, para a contemporaneidade: vlogs, canais do YouTube, câmeras, smartphones etc.
Um dos "PRESENTES MAIS LINDOS" que recebi para este blog é esse vídeo e seriado, que impressiona também pela semelhança entre os atores que interpretam seus papeis em relação aos familiares da jovem Anne Frank.
Abaixo segue link para o canal, para quem quiser acompanhar os demais episódios da série:
ANNE FRANK HOUSE - SERIADO
Segue também link para "A CASA DE ANNE FRANK", entidade composta de museu e projetos educacionais, além de armazenar "Tudo sobre Anne Frank: sua vida, seu diário e o Anexo Secreto", e, que, segundo a própria apresentação no portal, "[...] foi fundada em 3 de maio de 1957 em cooperação com Otto Frank, pai de Anne Frank. Somos uma organização independente sem fins lucrativos que administra um museu na casa onde Anne Frank se escondeu e tentamos aumentar a conscientização sobre a história de vida de Anne em todo o mundo, incentivando as pessoas a refletir sobre os perigos do antissemitismo, racismo e discriminação. e a importância da liberdade, direitos iguais e democracia."
ANNE FRANK HOUSE - PORTAL
quinta-feira, 14 de maio de 2020
O Guardador de Rebanhos: belíssima adaptação audiovisual da poesia de Alberto Caeiro / Fernando Pessoa
O vídeo acima, O Guardador de Rebanhos, descobri nos vídeos correlatos do YouTube, enquanto pesquisava outro material e achei simplesmente divino e maravilhoso, pois é envolve diversas situações: declamação dos poemas do livro homônimo, do poeta Alberto Caeiro, heterônimo do genial Fernando, uma Pessoa singular sempre escrevendo no Plural; segundo, pois envolve a dramatização e encenação dos poemas pela Cia. Quanta de Teatro, de Rio Claro, São Paulo, Brasil, feito em 2008, com direção de de J. P. Miranda Maio e roteiro de Jefferson Primo e, por fim, pela edição de áudio, da trilha sonora que acompanha este audiovisual.
Um belíssimo material para professores de Literatura, seus alunos e amantes da Poesia Maiúscula da Vida.
Um exemplo de como é possível adaptar textos em prosa e verso, de forma criativa e encantadora, unindo diversas linguagens: a literária, a cinematográfica, a musical, a digital etc.
O o mais importante de tudo: a divulgação deste livro precioso, que trata a Poesia de forma filosófica e a Filosofia de forma poética, pois cada versos são únicos, universais e atemporais, como o tamanho da altura, do Tejo que é o mais belo rio que passa por minha aldeia, embora não passa de fato e outras reflexões profundamente poéticas e filosóficas.
Literatura, Cinema e Música de mãos dadas à Educação e à Tecnologia.
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Pequena viagem no tempo via YouTube e os outros tipos de máquinas do tempo entre a realidade e a ficção
O vídeo acima, "Cine con 120 años de antigüedad", como o título indica, trata-se de imagens de mais de um século, que receberam um retoque em HD, colorização e adição de sons compatíveis com o que a filmagem captou no passado, já que o original é sem áudio.
Algo que remete ao YouTube como grande Máquina do Tempo, que permite pequenas viagens ao passado, através de vídeos diversos, nele armazenados e que servem como material audiovisual para aulas nas mais diversas áreas do conhecimento.
Uma dupla indicação dos amigos Antonio de Oliveira Dutra, de São Paulo (SP), via Facebook e de Luís Henrique Touguinha de Almeida, de Rio Grande (RS), Brasil, via WhatsApp, e é um preciso material que lembrou-me dois dois vídeos:
Primeiramente, o filme EFEITO BORBOLETA (2004), em que um jovem consegue literalmente voltar ao passado vendo fotos antigas e depois lendo um diário manuscrito e cartas antigas, algo que todo leito faz quando se teletransporte para o mundo dos livros ou atravessa a tela do cinema e vive a história contada através de imagens:
Em segundo lugar, MANECO, O SUPER TIO (1978) e AS AVENTURAS DO TIO MANECO (1971), personagem encantador, criado pelo ator Flavio Migliaccio, falecido recentemente, que encantou gerações, por ser um tio meio professor Pardal que inventava engenhocas e numa delas, uma máquina, tipo um projetor de cinema que projetava imagens diversas e possibilitava que ele seus sobrinhos pudessem viajar no tempo. Em "As Aventuras do Tio Maneco", lembra o filme QUERIDA ENCOLHI AS CRIANÇAS (1990), só que com duas décadas de antecipação. Um filme incrível que tenho em meu acerto particular e posso compartilhar sem fins lucrativos, somente educativos, artísticos e culturais, com os interessados mediante pasta na nuvem, mediante indicação de email:
Outra forma de viagem no tempo, além de filmes e vídeos, trata-se de projeto educacional que desenvolvi em 2018 e o mantenho ativo desde então, chamado PASSAPORTE LITERÁRIO, que consiste em indicar leituras direcionadas ao ENEM, Vestibular ou bagagem cultural, solicitação de resenhas sobre livros; distribuição de livros impressos como incentivo aos alunos que se dedicam e se destacam nos estudos; saídas de estudos em experiências imersivas em ambientes que representam períodos literários e, por fim, convite a professores, escritores e poetas para que conversem com os alunos do ensino médio sobre leituras de mundo e escrita criativa, além de experiência de vida e estratégias de estudo. Vide vídeo link abaixo:
Passaporte Literário: experiência imersiva na realidade local em 3D e 360 graus, no EducAção 3D+
E na mesma linha, indico a adaptação do PASSAPORTE LITERÁRIO, de distribuição de livros impresso, para sua versão em tempos de pandemia e distanciamento social, o PDF LITERÁRIO, de envio de livros digitais aos alunos em isolamento social:
PDF Literário: adaptação do Projeto Passaporte Literário de distribuição de livros impressos a alunos, agora no formato digital
terça-feira, 12 de maio de 2020
Cine Fósforo: a Sétima Arte contida numa pequena e mágica caixa de fósforos
O vídeo acima, CINE FÓSFORO, é uma produção de Marcio Emilio Zago, do Instituto de Arte e Cultura Garatuja, mas, mais que isso, uma divertida e criativa atividade de um avô, durante a quarentena com seu neto Ierê.
O vídeo foi indicação da colega e amiga Carla Kalindrah, arte educadora de Niterói (RJ), Brasil e trata-se de um audiovisual genial, pois me remete à infância, quando meu pai, artista plástico autodidata, fazia cinemas assim, em caixas de sapato ou de madeira, imitando televisor com uma luz no interior para projetar o carretel de imagens, por ele desenhadas, na parede do quarto. Cinema em casa, em todos os sentidos, pela projeção e pelo sistema artesanal, muito caseiro. Porém, fazer esse processo numa diminuta caixa de fósforos é mais genial ainda, e incorporando ao vídeo uma cançoneta francesa para o espectador entrar no clima das imagens retratadas. Possivelmente uma película de plástico com o famoso avião 14-Bis de Santos Dummont, desenhado a caneta hidrocor, e no interior da caixa um carretel movimentado por dois fósforos, no sistema ida e volta. Simples, belo e original.
Algo que remete a outras postagens envolvendo a magia do cinema, como os filmes abaixo, em que a Sétima Arte é a protagonista e com roteiros inspirados em fatos reais:
Vermelho como o céu (CinEducação)
Cinema e Matemática: entre o memorizar e o aprender ( 5 x 5 = Natal)
segunda-feira, 11 de maio de 2020
Paródia de Faroeste Caboclo, da Legião Urbana, adaptado para o contexto da pandemia no Brasil
O vídeo acima, Faroeste caos bozo, do jovem Belinho da Silva, de Fortaleza (CE), Brasil é uma criativa paródia da canção Faroeste Caboclo, da banda Legião Urbana, transporto para o contexto da pandemia de Covid-19 e descobri por acaso na rede social digital.
Belinho consegue com leveza, clareza, exatidão, utilizar o jogo de palavras (corona = carona), a ironia e outros recursos para contextualizar de forma humorada algo tão grave, valendo-se de um grande sucesso de uma banda que marcou sua geração.
Muito criativo, crítico e necessário, pois somente a arte e a cultura conseguem dizer o indizível, seja pela linguagem simbólica, metafórica, seja pelo humor, a paródia, a ironia e o sarcasmo.
Segue abaixo, a canção original para quem não conhece ou quiser comparar as situações e contextos que se repetem:
domingo, 10 de maio de 2020
PDF Literário: adaptação do Projeto Passaporte Literário de distribuição de livros impressos a alunos, agora no formato digital
O vídeo acima, PDF LITERÁRIO, é material audiovisual que fiz para meu canal do YouTube EDUCAÇÃO 3D+, que trata de arte, cultura e tecnologia no ambiente escolar.
O projeto PDF LITERÁRIO é uma adaptação em tempos de pandemia, do Passaporte Literário, que entre diversas ações de incentivo à leitura e à escrita criativa, distribui livros impressos aos meus alunos do ensino médio.
Neste momento de isolamento e distanciamento social, a partir de conversa com a supervisora de minha escola, Faby Cruz, de Rio Grande (RS), Brasil, surgiu a ideia de uma adaptação para o envio de livros digitais, em domínio público, de clássicos da literatura nacional e mundial, via grupos de WhatsApp das turmas, com suporte das disciplinas de Literatura e de Produção Textual.
Segue abaixo, link para o projeto original:
PASSAPORTE LITERÁRIO: experiência imersiva na realidade local em "3D e 360 graus"
"O Cone do Silêncio" e a rotina de professor digital em tempos de pandemia e isolamento social e a intertextualidade com o mundo real
O vídeo acima, Agente 86 - O Cone do Silêncio, pesquisei e encontrei no YouTube, essa grande "máquina do tempo", em que se procurar se acha quase tudo, de receitas culinárias e autoajuda, de como construir uma casa ou aprender a tocar violão, de achar cenas do passado ou filme sobre o futuro, enfim, "tudo vale a pena" sua a banda larga e o HD não são pequenos...
O vídeo é uma sátira aos filmes de ação e espionagem do agente secreto 007, numa paródia intitulada Agente 86, em que Maxwell Smart é um espião muito atrapalhado que em circunstâncias supersecretas se reúne com seu chefe nessa engenhoca chamada de "Cone do Silêncio", algo que seria interessante para os professores confinados em sua casa poderem utilizar para gravar seu material didático no forma digital.
Mas, ironias à parte, o que me levou a buscar tal cena é decorrente de postagem no Facebook, sobre a dificuldade dos PROFESSORES isolados em casa, em tempo de pandemia, de gravarem suas videoaulas sem os ruídos do entorno, sejam vizinhos, visitas, barulhos diversos, nos mais variados horários. Estamos no meio de uma gravação ou de uma videoaula em tempo real, e a vizinha grita com seus filhos, alguém buzina lá fora, passa um avião, sirene de polícia ou dos bombeiros. Tudo isso parece um clipe da banda larga PINK FLOYD, como em The Wall, canção que impactou minha geração, quando éramos jovens e amávamos os Beatles e os Rolling Stones (vide clipe em questão, logo a seguir, que contém uma forte crítica a educação tradicional daquele tempo, calcada muito na memorização e nos castigos emocionais e corporais):
Retornando ao tema principal desta postagem: a gravação de videoaulas em tempos de pandemia,para quem desconhece a rotina de um professor presencial, atualmente precisando se tornar um professor digital, nada é fácil como parece, a partir da analise do resultado, justamente por essas idiossincrasias da vida em sociedade, e, principalmente, pelo fato da maioria passar muito tempo em casa, muitos deles são o mínimo de noção do espaço social compartilhado, como em condomínios, em que alguns ouvem músicas em alto e bom som pra toda vizinhança ouvir junto; outros brigam com filhos; outros fazem barulhos arredando móveis, deixando cair coisas no chão etc etc etc.
Para quem acha que um vídeo de 2 a 5 minutos, por exemplo, leva apenas esse tempo pra gravação, esquece que tal material passa depois por edição, publicação em blog, site, aplicativo e/ou plataforma institucional. Que a própria produção de material impresso pra meio digital requer planejamento de adaptação para um outro meio e mídia. Que naqueles 2 a 5 minutos, ou mais, ocorrem diversas interrupções por campainhas tocando, telefone idem, visitas suas ou em casas e apartamentos ao lado; festas de aniversário reunindo aglomerações risonhas e ruidosas, mesmo em tempos de distanciamento social etc etc etc.
Lembra muito dos comentaristas de resultado dos programas esportivos, que nunca tendo jogado, reclamam que tal jogador deveria ter passado a bola ao invés de chutar, mas que se chutasse e errasse, co criticariam, dizendo que ele deveria ter feito justamente o contrário. Na educação, não foge a essa regra, pois quem desconhece os mecanismos do ensino e da aprendizagem, deve achar que tudo é fácil, e basta sair apertando o "play", depois o "pause" e por fim o "stop" e tudo vai automaticamente para um repositório escolar.
Educação em tempos de confinamento, além da questão da adaptação e reaprendizagem do que é ser professor nesse contexto, é algo muito mais complexo e fica cada dia mais evidente para alunos, pais e sociedade que as máquinas, por mais avançadas que seja, por melhor interface gráfica que possuam, por mais sofisticado algoritmo que seja criado, jamais poderão simular com precisão a afetividade, a experiência de vida, a bagagem socioemocional e as intertextualidade do viver, que um professor pode conter. Tanto que lá nos anos 1940, Charles Chaplin, em O Grande Ditador, numa cena emblemática já dizia: "MAIS DO QUE MÁQUINAS, PRECISAMOS DE HUMANIDADE" (cena antológica que não me canso de ver e replica). E se tiver um pouquinho de silêncio, no ambiente familiar e residencial, o professor agradece.
Do cinema mudo para o com som, quantas transformações trouxeram à Sétima Arte, assim como atualmente, as TIC, mídias e redes sociais digitais, pós-pandemia, deverão ser mais integradas a fazer pedagógico, principalmente por aqueles que antes tinha receio em sua utilização e hoje as utilizam, ainda que de forma precária e experimental.
Noutro dia, por exemplo, fiz três tentativas e uma desistência de gravar uma videoaula assincrônica (remota e sem alunos) para envio ao grupo de WhatsApp da turma, como um revisional digital do conteúdo do trimestre, e, ao mesmo tempo, preparatório para o Exame do ENEM e foi bem complicada a situação: Na primeira vez, me engasguei; na segunda, uma vizinha quase surda bateu à porta de um vizinho meu que precisava gritar para ela ouvir; na terceira, a esposa no quarto (e eu na sala) atendeu fone de uma professora de sua escola e ficaram conversando por mais de meia hora. Um "cone do silêncio" nessas horas seria ideal pra ambos. Cada um podendo desenvolver suas atividades de casal educacional, trabalhando em instituições diferentes (eu numa escola particular e ela numa pública), cada qual com suas demandas.
Até pelo fato que, tenho dito faz tempo, muito antes do Covid-19: "Todo tecnologia requer uma nova METODOLOGIA". O mimeógrafo, quando substituído pelo projetor de slides, precisou uma nova forma de transição entre a folha mimeografada e escrita manualmente e os slides, já vindo prontos; da mesma forma o retroprojetor quando surgiu com suas transparência, era uma espécie de folha mimeografada para projeção; assim como o datashow e a possibilidade da criação de slides com animações, vídeos, imagens e áudios promoveu novas possibilidades de uso criativo desses recursos tecnológicos na educação.
Fica aqui, então, uma dica aos desenvolvedores e empreendedores, para a invenção de um "cone do silêncio", não apenas para esses tempos de pandemia, mas para todo professor digital que queira produzir seu material em casa, ou em algum local, mas sem a interferência do entorno barulhento de uma sociedade que cada vez mais fala muito e ouve pouco. Recordando a sabedoria oriental: temos dois olhos e dois ouvidos e apenas uma boca, justamente pra isso: pra ouvir e ver mais e falar de menos!
Um bom trabalho a todos os professores digitais que produzem seus objetos educacionais em casa, com todas essas implicações dessa situação excepcional e ainda fica algo 100sacional.
Observação: Tal postagem é o resultado de uma postagem inicial no Facebook, com o primeiro vídeo, a partir de uma troca de ideias com o colega e amigo digital, prof. Hilton Junior, professor de Física de Campo Grande (MS) Brasil. Recomendo seu canal de vídeos no YouTube com diversas animações (AQUI).
Além dele, outros colegas que têm produzido videoaulas e comentado comigo sobre essas "intempéries" e me serviram de inspiração.
Em tempo: Após publicar esta postagem, lembrei de imagem (a seguir) que minha prima Rejane me enviou para WhatsApp, de uma revista italiana, datada de 1962, de uma idealização dos veículos do ano 2022. Algo espantoso, se pensarmos no contexto de pandemia do ano de 2020. Coisas da vida imitando a arte, sem muito alarde.
Através de pesquisa adicional, encontrei a capa original da Revista Domenica del Corrieri, de 1962, e a visão futurista do ano de 2022, conforme links abaixo:
Domenica del Corriere e suas capas espetaculares
Capa de 1962 da Revista Domenica del Corrieri e sua incrível história futurista
E o interessante é que o dispositivo imaginado pela revista italiana em 1962, foi de fato criado, pois, conforme matéria acima, "[...] na década de 1990 esse dispositivo foi realmente inventado: o Segway. Desenvolvido pela Universidade de Plymouth e pela BAE Systems, o Segway foi patenteado com sucesso em 1997 como uma cadeira de rodas com auto-equilíbrio".
EM TEMPO: Posterior a esta publicação, recebi as imagens a seguir, encaminhada pelo colega e amigo José Carlos Antonio, de Santa Bárbara do Oeste (SP), Brasil e editor do blog PROFESSOR DIGITAL, em que a arquitetura e os utensílios de decoração dialogam de forma intertextual com o episódio "O cone do silêncio", do seriado Agente 86, anteriormente destacado neste blog:
Abaixo link para a reportagem em que estão as imagems, em que o designer propõe uma solução para restaurantes nesses tempos de pandemia, em que a vida imita a arte, não apenas na decoração e no design:
Coronavirus : un designer a trouvé la solution pour les restaurants
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sábado, 9 de maio de 2020
Física Animada: canal de vídeos do Prof. Hilton Junior com incríveis desenhos e animações
O vídeo acima, FÍSICA DO ELEVADOR, descobri via grupo do Whats, chamado PROFESSORES ONLINE, em que participo e que, como o nome indica, reúne quase uma centena de educadores, de todas as áreas do conhecimento, para trocar ideias e indicar materiais, próprios ou de terceiros, uns aos outros. Uma rede social educacional e digital.
Neste grupo, conheci os incríveis vídeos e animações do Hilton Junior, professor de Física, de Campo Grande (MS), Brasil, e sua forma criativa e didática de utilizar desenhos em seu conteúdo escolar. "Um beijo no cérebro1", é um original chavão para ironizar o romântico "beijo no coração". ;-)
Por conta disso, recomendo seu canal, vide imagem e link a seguir:
CANAL DO PROF. HILTON JUNIOR
A História do Educa Tube Brasil: um blog individual que se tornou uma ação coletiva entre educadores (11 anos de atuação diletante)
O vídeo acima A História do Educa Tube Brasil: um blog individual que se tornou uma ação coletiva entre educadores, que fiz para meu canal de vídeo EDUCAÇÃO 3D+ que trata de arte, cultura e tecnologia no ambiente escolar, trago aqui para este blog educacional, justamente para comemorar em 09/05/2020 seus 11 anos de criação e manutenção ininterrupta, sem fins lucrativos.
Mais que isso, postagem para agradecer a todos os "sócios" deste espaço virtual de interação entre professores que gentil e voluntariamente compartilham comigo suas descobertas para que eu socialize com aqueles que visitam esse local digital.
O blog pode e deve ser utilizado como um pequeno espaço de EaD, sim, pelas possibilidade de interação professor-aluno, professor-professor, professor-escola, professor-comunidade, além de uma pequena BIBLIOTECA ESCOLAR DIGITAL do professor e da escola junto à comunidade escolar (se de forma privada) e ao mundo (se aberto e público).
O grande desafio, não só da EDUCAÇÃO, mas da SOCIEDADE é estabelecer essas TROCAS DE SABERES mútuos. E este período de pandemia tem provado e comprovado isso, da importância da educação presencial, do professor presencial, e das próprias tecnologias que facilitam a vida escolar, mas que não substituirão jamais o caráter humano e afetivo do processo de ensino-aprendizagem.
parabéns ao blog EDUCA TUBE BRASIl, a todos os que o seguem, que compartilham seus saberes comigo e com a rede social educacional que se formou nestes 11 anos neste blog individual que se tornou AÇÃO COLETIVA ENTRE AMIGOS que amam a Educação.
sexta-feira, 8 de maio de 2020
A Grande Realização: contação de histórias sobre "O que aprendemos com a pandemia"
O vídeo acima A Grande Realização, é texto adaptado do poeta Tom Foolery, cujo subtítulo é a pergunta: "O que aprendemos com a pandemia do COVID-19", material que recebi de minha esposa Elisabete Brasil Roig, via WhatsApp e achei relevante para o momento que vivemos, de isolamento e distanciamento social para uns, quarentena para outros...
A voz de uma criança pede a um adulto (possivelmente seu pai) que conta aquela história de um passado, já longíquo, quando tudo já passou... A história preferida do garoto passasse na atualidade, e o pai conta pra o menino o contexto histórico de desigualdade social, de poluição e aquecimento global, de mudanças climáticas e tudo mais desse "Era uma vez...", bem real... entre o lixo e o consumismo, a solidão e a conexão.
O que aprenderemos com isso? Como será o mundo pós-pandemia, ainda é cedo pra se imaginar, mas que o mundo se transformou nesse período, a natureza voltando a respirar, com a diminuição do consumismo, da poluição, das viagens, isso é público e notório. Então, um outro mundo é possível e um outro modelo de civilização menos individualista e mais colaborativa e cooperativa.
Trata-se de texto e vídeo otimista, pregando uma nova forma de vida, mais natural e humanizada. Que assim seja... Só o tempo dirá...
Um material para valorizar a contação de histórias entre pais e filhos, professores e alunos.
quinta-feira, 7 de maio de 2020
Mensagem aos meus amigos que são pais: "Educação não é uma produção da Netflix!"
O vídeo acima, Mensagem aos meus amigos que são pais, que recebi pelo grupo de WhatsApp da escola onde trabalho e que considero muito relevante no momento atual, de isolamento e distanciamento social.
De fato, os vídeos dos professores, em plena pandemia, sem o devido tempo para adaptação e formação, podem até ser amadores, e não se comparam às superproduções de Hollywood ou da Netflix. Mas são amadoras também, pois todo professor ama o que faz. Se dedicam de corpo e alma ao seu fazer pedagógico, selecionando material, seja em feriado, férias ou períodos como esse excepcionais. Professor está 24 horas pensando em educação, vendo vídeos, filmes, livros e fazendo adaptações para seu conteúdo programático e curricular. Professor é um ator social, e é amador, pois no palco da vida ele deseja que o aluno brilhe mais do que ele.
Educação não é nem nunca será uma produção da Netflix, pois o sentido de educar é diferente do apenas entreter. Não se pode confundir lazer com fazer pedagógico, embora ambos requeiram roteiro, planejamento, ensaio, foco, ângulo, perspectiva, interação com o elenco e o público e muito mais.
Um vídeo para que aqueles que não conhecem a prática escolar possam ter a dimensão do que consiste ser professor, que vai muito além de dias letivos e horas aulas anuais, pois requerem estudo, qualificação, capacitação continuada, metodologia, didática, empatia, criatividade, autonomia e outras coisas mais.
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quarta-feira, 6 de maio de 2020
O Líder: Anime chinês sobre o jovem Karl Marx (filosofia, economia, política, história e sociedade)
O vídeo acima O Líder - Juventude atípica, foi indicação via Twitter e é o primeiro episódio de 7, contando a história de Karl Marx, que dia 05/05/2020 completaria 2020 anos de nascimento. A animação chinesa, em formato de Anime, é bem interessante, pela reconstituição de época do jovem Marx, um dos grandes pensadores do século XIX e que teve grande impacto na filosofia, história, economia, política e sociedade do século XX.
Marx, junto com Darwin, talvez tenham sido os pensadores do século XIX que mais impactaram o pensamento do século XX, com suas teorias, ideias e conceitos como o Marxismo, a luta de classes, a mais-valia; e a Origem e a evolução das espécies, respectivamente.
Abaixo, link para acompanhar os demais episódio no YouTube.
Não esqueçam de ativar as legendas e depois a tradução.
O LÍDER: ANIME CHINÊS SOBRE KARL MARX
terça-feira, 5 de maio de 2020
Como o seriado "Chaves" pode mudar sua vida e devolver sua autoestima: televisão, memória e sociedade
O vídeo acima, Isso acontece com sua mente toda vez que sente medo e que rebatizei de "Como Chaves pode mudar sua vida e devolver sua autoestima", foi vídeo que recebi via WhatsApp pela colega e amiga Faby Cruz, supervisora escolar em Rio Grande (RS) Brasil e trata-se de reflexão do terapeuta William Sanches sobre como lidar com situações do cotidiano.
No audiovisual, recorte de uma cena de episódio do seriado humorístico CHAVES, William consegue demonstrar de forma didática e criativa como os medos são impedimento para a vida em comunidade e de como todos são suscetíveis as influências uns dos outros. Mas é importante romper com essa corrente e ciclo vicioso.
Desde que me tornei educador, passei a incorporar muito de minha bagagem artístico e cultural, através de cenas de filmes, fragmentos de livros, campanhas publicitárias, animações, documentários, slides, imagens, músicas, letras de canções, videoclipes, jogos e tudo aquilo que sensibilizasse meu alunado, fosse ele professores, nas formações no uso das TIC, mídias e redes sociais na educação, fossem alunos mesmo, em projetos pedagógicos utilizando o imaginário ocidental nessa interação e diálogo entre gerações. Nessa INTERTEXTUALIDADE entre o real e o imaginário, entre a vida e a ficção, entre a emoção e a razão.
Este blog, que em maio (09) está completando 11 anos de funcionamento ininterrupto, sem fins lucrativos, foi fruto de uma conversa com uma colega e pedidos de outros colegas de Núcleos de Tecnologia Educacional do Rio Grande do Sul e do Brasil, que me pediam indicações de vídeos, recursos tecnológicos e materiais diversos. Então, criei o blog EDUCA TUBE BRASIL para reunir cerca de 20 audiovisuais e alguns recursos digitais. Para minha surpresa, logo esses colegas, amigos, e, até ilustres desconhecidos que descobriram por acaso o blog ou receberam indicação de minha rede social educacional, passaram a também compartilhar comigo suas descobertas de forma voluntária. Logo, uma iniciativa individual se tornou uma AÇÃO COLETIVA entre amigos, colegas e até desconhecidos que passaram a sugerir outros materiais.
] Sempre digo que a MEMÓRIA é a nossa pequena máquina do tempo; e a outra, é o acervo do YouTube que, em se bem pesquisando, quase tudo se encontra. ;-)
Atualmente, cerca de 90% do acervo digital é fruto dessas interações, sugestões e preciosas descobertas comigo partilhadas. Cada postagem é fruto, primeiro de assistência por mim do material, após uma resenha e vez em quando uma proposta de uso pedagógico da mesma. E assim, o blog, de diário virtual de um educador, se tornou um canal de a para professores.
O blog mudou minha vida, me tornou conhecido e referenciado, mas acima de tudo, me fez um aprendiz qualificado por conta de cada material que me é disponibilizado diletantemente, como diletante é minha atuação neste espaço virtual.
Não apenas CHAVES pode mudar nossa vida, mas toda tipo de manifestação artística e cultural que possa ser também fonte de formação e aprendizagem que transforme a informação individual em conhecimento público.
Parabéns ao EDUCA TUBE BRASIL e a todos os que fazem parte dessa corrente do bem e rede social educacional, alimentando-o por mais de uma década com essas descobertas coletivas.
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segunda-feira, 4 de maio de 2020
Como o professor pode enviar e editar de forma simples e gratuita videoaulas no YouTube e compartilhar link como "não listado" (restrito) ao alunado
O vídeo acima Como Editar Vídeos dentro do Youtube - Novo Editor de Vídeo [2018], que descobri no próprio YT e que acho relevante para quem, seja professor ou não, deseja editar de forma simples, rápida e prática suas videoaulas ou vídeos gravados no celular, notebook etc. O criador de vídeo poderá enviar direto pra sua conta no YT, fazer lá o upload (enviar), cortar e editar o vídeo sem precisar baixar nem instalar nenhum programa no computador.
Este tutorial feito pelo Lucas Conde achei muito bom, tanto que segui o procedimento e já estou usando o Editor de Vídeo do YouTube desde então e recomendo aos demais.
Mais ainda, quando você for enviar vídeo, coloque-o como NÃO LISTADO, se não quiser que fique à disposição de todos, caso queira apenas usá-lo com seus alunos, de forma mais reservada. Depois é só copiar o link do vídeo e enviar para os grupos das turmas no WhatsApp, por email, em algum grupo do Facebook ou outro espaço digital.
Assim, cada professor, além de documentar sua prática escolar, cria um repositório particular para armazenamento de videoaulas.
Fica a dica de um professor digital em tempos de isolamento social.
Abaixo, outro vídeo tutorial de Lucas Conde sobre o mesmo assunto, na versão ampliada:
domingo, 3 de maio de 2020
Professor Digital versus Professor Robotizado: docência humanizada e inteligência artificial na educação
A imagem acima, "PROFESSOR DIGITAL VERSUS PROFESSOR ROBOTIZADO: docência humanizada e inteligência artificial na educação", elaborei especialmente para esta postagem, em função de notícia que li, com links ao final, para a reportagem, parceria da Agência Pública com o jornal Folha, que trata sobre faculdade que substituiu professores humanos por robôs, valendo-se da Inteligência Artificial para a correção de textos, sem que os alunos soubessem.
Antes de adentrar ao tema em questão sobre docência humana e inteligência artificial na educação, gostaria de pedir a assistência e reflexão sobre O Discurso de O GRANDE DITADOR (1940), filme de Charles Chaplim, numa nítida crítica ao autoritarismo e totalitarismo, em que diz entre outras coisas que, "Mais do que máquinas, precisamos de humanidade":
Sem querer entrar no mérito da notícia, cujos link's seguem ao final desta postagem e cada um faça seu juízo de valor, o objetivo desta breve reflexão é pensar numa questão que me acompanha desde que era apenas estudante e leitor de ficção científica, primeiro as de Júlio Verne, depois as de H.G. Wells, Lovercraft e Isaac Asimov e seu famoso "Eu Robô!" [vide cena do interrogatório de uma máquina por um humano, sobre as emoções humanas]. Nestes livros e filmes, a questão da Inteligência Artificial já estava presente e, muito antes deles, em Mary Shelley e seu Frankenstein, e antes disso, lá na mitologia grega. Contudo, mais do que máquinas, todos eles tratam da condição humana perante às novas tecnologias.
Todavia, cada vez mais a realidade imita a ficção, dando vida a diversas invenções, fruto da imaginação e das teorias científicas correntes à época da produção dos mais variados textos literários.
Faz tempo que digo, em postagens em blogues que nem estão mais ativos e neste aqui, de que "PRECISAMOS HUMANIZAR AS MÁQUINAS E NÃO ROBOTIZAR AS PESSOAS", ao mesmo tempo que falo que não temo que as máquinas, os algoritmos e a Inteligência Artificial venham a substituir os bons professores. Porém, os burocratas do saber, que propõem aos alunos práticas mecanizadas, repetitivas, sem alma, conteudistas preocupados apenas com dias letivos e horas aulas dadas em espaços e tempos que ainda simulam as escolas do século XIX, em pleno século XXI, estes sim, correm sério perigo de EXTINÇÃO e/ou substituição por softwares, aplicativos, programas e outros recursos tecnológicos. O próprio YouTube, que considero uma pequena máquina do tempo, poderá ser utilizado, tanto como aliado eficiente para complementar aulas ou como mero substitutos do professor que adotam o "enrolation", usando TV, internet etc para preencher tempos e espaços e não para promover leituras críticas e escritas criativas junto ao alunado.
O professor que for um burocrata do saber e que tenha uma prática escolar mecânica e repetitiva, provavelmente, se substituído por uma máquina, nem terá essa situação percebida pelo alunado que se acostumou com essa metodologia e didática.
Neste tempo de isolamento e distanciamento social, em que muitas escolas e professores estão se adaptando a nova realidade e que todos estão reaprendendo a ser professores e alunos, aquele MITO de quem a HOMESCHOOLING e a EAD poderiam substituir escolas físicas, ensino presencial e os professores mostrou-se uma falácia, já que os pais e/ou responsáveis, por mais bem interessados que seja, não tem formação nem bagagem multidisciplinar para dar conta da formação continuada de seus filhos.
Toda tentativa de substituir um professor humana por máquina será uma simulação, como um jogo de computador. Um jogo de futebol para videogame, parece muito com o real, imita com impressionante semelhança a fisionomia dos jogadores humanos, seus trejeitos, dribles, comemorações. Mas não há emoção maior que assistir um jogo do que em um estádio de futebol; uma peça num teatro, uma aula diante de alguém de carne, osso, memórias, histórias, empatia, ironia, afetividade e muito mais. Vide entrevista de Sofia, uma Inteligência Artificial que imita o humano, mas apesar das respostas curiosas para as perguntas, é apenas um programa rodando sobre uma base de dados, como um enxadrista digital valendo-se de todas as jogadas já feitas por todos os jogadores de xadrez do mundo, mas que um jogador criativo poderá a colocar em xeque mate, com algo novo.
O bom professor sabe como poucos diferenciar o criativo e original, da cópia e da simulação; conhece o estilo de escrita, desenho, produção de seu alunado, ainda que sejam turmas cheias ou pequenas. Seu conhecimento de mundo, de vida e das pessoas, das turmas que convive diária e semanalmente fazem do educador um especialista nisso, algo que a IA parece só descobrir quando vê textos plagiados, tipo "ControlC + ControlV".
Enfim, o PROFESSOR DIGITAL, aquele que vale-se de multimídias, redes sociais, vídeos diversos, clipes, cenas de filmes, recortes de revistas, livros impressos ou digitais, campanhas de publicidade, e todo tipo de artefato artístico e cultural em seu fazer pedagógico, este jamais correrá risco de substituição por uma entidade robótica, androide, qualquer tipo de simulação humana de EDUCADOR, que independente da área de estudo, é um filósofo, um contador de histórias, um ator social e muito mais.
Entretanto, o professor robótico, mecanizado, focado apenas na memorização, vulgo, "decoreba", que não desacomoda o aluno, tanto da sala de aula convencional - em saídas de estudos ou atividades em ambientes diversas dela, como laboratório de informática, de ciências, biblioteca escolar etc -, este está com os dias contados, pois já sofre concorrência acirrada de Google, YouTube, youtubers, influencers digitais, coachs, app's e outros mais.
Tive ótimos professores que utilizavam de tecnologia em sala de aula: quadro, giz, rádio, TV, revistas, recortes, livros, livros didático, além de saídas de estudos e foram maravilhosos. A própria tecnologia deve sempre ser aliada, ferramenta, auxílio e não bengala, como disse João Monlevale. A criatividade sempre será o diferencial entre um professor, digital ou não.
Para complementar essa reflexão, indico a reportagem, acima mencionada, nos dois links abaixo:
Faculdades da Laureate substituem professores por robô sem que alunos saibam
Laureate usa robôs no lugar de professores sem que alunos saibam
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pedagogia,
reflexão,
robótica,
tecnologia
Mapa Interativo: Conheça seu endereço na Terra há milhões de anos atrás e os habitantes que por lá existiam
A imagem acima é do portal DINOSAUR PICTURES, uma plataforma interativa que permite que vejamos a localização de nosso endereço (cidade, país) há milhões de anos atrás na Terra. Não tão efetivo como o Google Earth, que aproxima imagens próximo do solo, o mapa em questão apenas marca com um ponto vermelho, mas é bem interessante e foi indicação da colega e amiga Andrea Barreto, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e editora do blog Dica de Ciências.
O mapa do que seria Pangeia, conforme o site Mochileiros, foi "criado pelo engenheiro de software Ian Webster" e mais: permite que veja que tipo de animais existiam por ali naquele tempo distante, bastando criar no link abaixo:
DINOSAURPICTURES.ORG - MAPA
DINOSAURPICTURES - FOTOS & FATOS
Ainda, de acordo com o Mochileiros: o referido portal "É construído com o PaleoDB, um banco de dados científico especializado em paleobiologia formado por centenas de profissionais da área".
Ou seja, uma pequena viagem no tempo, usando a internet como meio.
sábado, 2 de maio de 2020
O coronavírus como metáfora: a complexidade da pandemia desde a antiguidade e os desafios da educação na modernidade
O vídeo acima O coronavírus como metáfora: a complexidade da pandemia como representação dos desafios da educação, descobri no Linkedin da colega e amiga Josane Batalha Sobreira, professora de Campinas (SP), Brasil e trata-se de genial LIVE, via YouTube, realizada pelo Prof. Dr. Miguel Thompson em 28/4/2020 para professores e alunos do Colégio Porto Seguro, de São Paulo, Brasil.
O professor Miguel é Doutor pelo Instituto Oceanográfico da USP, consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), autor de livros de difusão científica e didáticos, Diretor Acadêmico da Fundação Santillana e Presidente do Conselho Editorial da revista Educação, e durante a referida Live, que considero uma aula magna e um riquíssimo material para Produção Textual/ Redação para o Enem, ele discorreu sobre diversos conceitos e repertórios artísticos, culturais, filosóficos, literários e sociais, amparados em criativas imagens.
Uma "Live" genial, pois como professor, justamente de Literatura, Filosofia e Produção textual, fiquei encantado com as associações feitas pelo nobre convidado que promoveu uma intertextualidade e inter e multidisciplinaridade, abordando a complexidade de um tema presente, não apenas na atualidade, mas trazendo elementos da antiguidade, da história e da mitologia para compor um vasto painel humano que poderá influenciar o alunado na escrita da Redação, incorporando alguns dos elementos trazidos pelo professor Thompson em sua fala.
Essas trocas de saberes entre professores e alunos é essencial, além da sala de aula convencional, ressignificando tempos e espaços.
sexta-feira, 1 de maio de 2020
A arte explica o coronavírus: pintura, cultura e sociedade num diálogo atemporal e universal através das obras dos grandes mestres
O vídeo acima, A arte explica o coronavírus, descobri nas redes sociais digitais e se trata de uma genial edição de vídeo do canal TÁ NA HISTÓRIA de Thiago Gomide, de promover um diálogo atemporal e universal entre as obras e mestres da pintura com o cotidiano, no caso, desse tempo de pandemia global e do coronavírus, mesclando instrução do que se deve ou não fazer e saúde pública, com o humor, arte e educação. além de memória, história e sociedade.
A proposta criativa e original do canal é "Você imagina grandes obras de arte contando os cuidados que devemos ter com o novo coronavírus?"
As obras de arte expostas, nessa pequena galeria audiovisual do referido canal são de: "PICASSO, MICHELANGELO, DA VINCI, DALÍ, MATISSE, MONET, RUBENS GERCHMAN, EDVARD MUNCH, EDWARD HOPPER, PAUL CÉZANNE, AUGUSTE RODIN, VERMEER, MAGRITTE, LAUTREC, FERNANDO BOTERO, GUSTAV KLIMT, DI CAVALCANTI, TARSILA DO AMARAL, ERSCHER, REMBRANDT, HEITOR DOS PRAZERES, VELÁZQUEZ, RENOIR E, EVIDENTE, VICENT VAN GOGH".
Abaixo, link para o referido canal:
TÁ NA HISTÓRIA
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