sábado, 31 de agosto de 2013

Naturópolis New York: A Revolução Verde (por uma nova arquitetura ambiental)



O belo vídeo acima Naturópolis Nem York: A Revolução Verde, descobri via blog Arquitetando Ideias, da amiga Elenara Stein Leitão, arquiteta de Porto Alegre, RS, Brasil.
Trata-se de um criativa iniciativa urbanística que tomo a liberdade de reproduzir a apresentação do vídeo, feita no Arquitetando... pela Elenara:

"É o Naturopólis - ou a Revolução verde que pode ser feita em nossas megalópoles para que se tornem ambientes mais saudáveis e viáveis para nós e para outros seres vivos. O foco dessa proposta é: 'Como cada metrópole moderna deve responder a uma questão fundamental: como pode a natureza desempenhar um papel central no seu desenvolvimento, o que é ecológico e sustentável, e que permite que os seres humanos vivam em harmonia, como em um ecossistema?'
Algumas cidades como Nova York, Tóquio, Rio de Janeiro e Paris são pioneiras nessas experimentações.Uma equipe multidisciplinar tentará responder ao desafio de criar uma sintonia entre as cidades e a natureza e pesquisar quais ideias e propostas podem levar a ecossistemas mais humanos e que garantam uma sociedade mais íntegra em termos ambientais".

É público e notório que a maior parte da população vive em centros urbanos e que a atual geração não possui os mesmos espaços de lazer que seus pais e avós utilizaram, como campos de várzea, quintais, jardins, hortas etc. As áreas verdes são em sua maior parte áreas públicas como parques, em que as crianças, quando os pais as levam, se divertem apenas nos finais de semana. Na maioria das vezes, vivem em condomínios ou casas sem espaços para contato direto com a natureza. Aproveitar espaços urbanos para trazer de volta a natureza para cidade de concreto armado é uma iniciativa interessante, ainda que em doses homeopáticas.
Afinal, a humanidade, em boa parte, parece desconectada da natureza e conectada às máquinas. Precisamos mesmo de uma revolução verde para inverter essa lógica perversa... O meio ambiente dá condições às pessoas de sobrevivência, mas parece que as pessoas - via grandes corporações - estão tomando atitudes contra a Natureza, comprometendo o equilíbrio ambiental e a sobrevivência da própria humanidade, dos seres vivos, do meio ambiente e tudo mais.
Nosso modelo de civilização atual produz muito lixo e "socializa a miséria, privatizando os lucros" (como comentou certa vez um político brasileiro). Há que se pensar alternativas para este modelo consumista de recursos naturais, humanos e financeiros... Pensar em medidas de valorização do natural, antes que do artificial, das pessoas antes das máquinas, do trabalho antes que do capital, são formas de promover um equilíbrio social. Há tecnologia suficiente para isso, falta muitas vezes vontade política e interesse naturalmente social...
O Educa Tube sempre comenta que projetos educacionais devem disponibilizar ao aluno, não apenas convívio em sala de aula, laboratório de informática, sala de vídeo, biblioteca escolar... Precisa também ter pequenas saídas de campo, como um passeio pelo entorno da escola, para que professores de forma individual ou inter e multidisciplinar possam interagir com o meio ambiente em que vivem, trabalham e estudam com seus alunos, propondo novas formas de passar um conteúdo universal a partir da realidade local. Precisamos urgentemente de uma nova arquitetura ambiental e social...
Para assistir mais vídeos interessantes como este, visitem o portal ARCHITV

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