segunda-feira, 21 de março de 2016

Síndrome do pensamento acelerado confundida com hiperatividade em crianças e jovens, por Augusto Cury


Gente!!!!!!! Isso é um alerta. Assistir vai valer a pena!

Publicado por Eleonora Montenegro em Quarta, 11 de fevereiro de 2015


O vídeo acima, que intitulei Síndrome do pensamento acelerado, descobri via Facebook, e trata-se de fragmento de entrevista com Augusto Cury, psiquiatra, psicopedagogo e escritor, sobre a Teoria da inteligência multifocal.
Cury comenta que crianças e jovens vêm se tornando cada vez mais agitados, irritadiços, não conseguindo se concentrar, repetindo os mesmos erros, o que faz que muitos médicos, mundo afora, confundam a denominada "síndrome do pensamento acelerado" com a hiperatividade, pois sintomas são parecidos.
Para ele, crianças e adolescentes estão saturadas de informação, e o excesso de informação produz esta síndrome. E se pararmos para pensar, e eu, como pai de um menino na pré-adolescência, tenho podido acompanhar isso, a partir do acompanhamento dele na assistência de desenhos animados, animações e filmes com efeitos visuais impactantes que mal dão tempo para se pensar na história que está sendo contada, se é que tem às vezes alguma história além da sucessão de cenas aceleradas. Filmes, muito parecidos, videoclipes sexistas, programas que exploram situações extravagantes, e nem sempre aconselháveis a crianças e jovens, realmente, se com adultos como eu, já incomodam, imaginem como jovens em formação, sem a mesma bagagem emocional. Converso muito com meu filho sobre que mensagem trazem tais materiais, mostro a ele desenhos, filmes antigos, onde havia uma história, uma mensagem...
Como declara Cury, devemos, como educadores, sejam pais ou professores, "educar crianças e adolescentes para serem pensadores e não servos", pois essas crianças serão adultos que desenvolverão "ansiedade, depressão, síndrome do pânico, doenças psicossomáticas, como anorexia, bulimia, consumo de drogas etc"... Para Cury, "a humanidade tomou o caminho errado e estamos adoecendo coletivamente", sem tempo para afetividade, para trabalhar com o lado emocional das pessoas cada vez mais sujeitas a pressões internas e externas, e, portanto, devemos "ter um caso de amor com nossa qualidade de vida".
As crianças não têm tempo para serem apenas crianças, não têm mais espaço para brincarem como crianças, e isso tem comprometido o desempenho escolar de muitos. Crianças em que a afetividade, o lúdico, o imaginário são trabalhados, tem um desempenho e resposta diferenciada. Estão menos vulneráveis ao desenvolvimento desses tipos de síndrome. Mas para isso, faz-se necessário que os educadores, sejam pais e/ou professores, acompanhem este desenvolvimento, conversem com seus filhos, estejam disponíveis para trocas de experiências com eles, sejam lúdicas, escolares ou outras atividades de socialização.
A pedagogia do afeto ainda é um saudável remédio, mas é preciso pais, professores, escola e a sociedade avaliem o seu próprio modelo de vida acelerada...

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