domingo, 15 de maio de 2016

Estudantes de fonoaudiologia usam projeto de robótica em terapia com crianças autistas




O vídeo acima Projeto da Unesp usa a robótica para estimular a linguagem em autistas, descobri na rede social via revista A Rede Educa, e trata-se de "projeto de extensão do curso de fonoaudiologia da Unesp em Marília (SP, Brasil) que utiliza robôs para desenvolver a linguagem de crianças com autismo. A experiência é relatada nesta reportagem da TV Unesp".
Um belo exemplo do que alguns chama de "poder jovem", que a educação precisa melhor se apropriar, sabendo utilizar esse interesse e conhecimento que os jovens vão atrás, compartilham, socializam entre si e com os demais. O professor do século XXI precisa ser esse articulador desses saberes em sala de aula, como um mediador, em que seus alunos passam a ser monitores e apoiadores de diversas iniciativas que usem as TIc (Tecnologias da Informação e da Comunicação) no ambiente escolar.
Abaixo, segue na íntegra a matéria de A Rede Educa, sobre o projeto:

"Pioneiro no país, um projeto de extensão do curso de fonoaudiologia da Unesp em Marília utiliza robôs para desenvolver a linguagem de crianças com autismo. A experiência, realizada desde 2015 pelo Laboratório de Estudos das Alterações de Linguagem Infantil (Leali), tem adotado a robótica em terapias com crianças e adolescentes portadoras de Transtornos do Espectro do Autismo. Coordenado pelas pesquisadoras Andréa Regina Nunes Misquiatti, professora do Departamento de Fonoaudiologia da Unidade e coordenadora do Leali, e Maria Claudia Brito, pesquisadora CNPq SET-Nível A e do Laboratório, o projeto é o primeiro a utilizar esse tipo de intervenção terapêutica.
A iniciativa se deu a partir de um projeto que vem sendo realizado por Maria Claudia, que envolve o desenvolvimento e a adaptação de dispositivos robóticos e mecatrônicos para favorecer as interações sociais de pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo. O trabalho tem financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e é desenvolvido em parceria com a empresa Pete – Educação com Tecnologia, de São Carlos (SP).
O Programa tem entre seus objetivos principais utilizar a robótica para favorecer as habilidades sociais, comunicativas e cognitivas de crianças e adolescentes. As situações e atividades são planejadas, registradas e analisadas por meio de procedimentos metodológicos de pesquisa científica.
Nas sessões de terapia fonoaudiológica são utilizados kits de robótica — compostos por peças, sensores, motores e controladores, além de um ambiente de programação com interface amigável e acessível — tanto em sessões individuais e em grupo.
De acordo com Maria Claudia, os dados coletados e analisados até o momento têm evidenciado resultados significativamente positivos. “Já é perceptível o aumento da atenção compartilhada, habilidades sociais no trabalho em grupo, desenvolvimento da coordenação motora fina, motivação e engajamento nas atividades propostas”, comenta a pesquisadora.
Com esses resultados já observados, o projeto mostra que as contribuições da colaboração multidisciplinar da Fonoaudiologia e da Robótica para o desenvolvimento de conhecimento científico e práticas em tecnologias de inovação podem melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da população. É o que evidenciam os relatos dos próprios participantes: “Isso é magnífico” (paciente de 11 anos); “Sempre quis fazer jogos de computador” (paciente de 14 anos); “Finalmente irei construir uma máquina, eu queria isso desde pequeno, vou construir uma máquina que transforma bactéria em dinossauro” (paciente de 12 anos). (Luiz Gustavo Leme, do jornal da Unesp)"
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Dentro do mesmo tema, e nos vídeo correlatos do You Tube, indico abaixoa ótima série "Autismo", com médico Drauzio Varela, que passou na TV, em compilação de todos os episódios:



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