quarta-feira, 18 de maio de 2016

Como serão os filmes de realidade virtual em 360 graus (e a realidade do giro educacional)



O vídeo acima Como serão os filmes em realidade virtual, descobri via Twitter do portal Blue Bus e trata-se de vídeo produzido pelo Facebook em 360 graus (como fazem as fotografias do Google Street View, Maps e Earth, que permitem que o espectador possa passear pra cima, pra baixo, para os lados diante da tela em que é reproduzido o filme).
O vídeo foi divulgado pelo próprio Mark Zuckerberg em sua rede social, com cenas do Grande Terminal (maior estação de trens do mundo) em Nova Iorque, filmado usando câmera 360 surround. E como ele destaca, é uma prévia do que virá com filmes em formato realidade virtual, que permite além de ver a ação, fazer parte dela...
Do ponto de vista científico, tecnológico e cinematográfico será um incrível avanço. Mas como educador, 24 horas por dia, sempre penso nas possibilidades de tais tecnologias serem um dia incorporadas ao fazer pedagógico.
Já pensaram num giro educacional em 360 graus, nas aulas de geografia, de história, ciências e tudo mais que permitam esses passeios aos universos paralelos do conhecimento humano, da arte, da cultura, da ciência e tudo mais, com esse nível de realismo e interação?
Ainda que tudo na educação leve um tempo maior para ser incorporado ao contexto escolar, cabe lembrar que ao bom educador, do século XXI, é possível realizar estes giros através de expedições ao mundo real, sem ser no modo virtual, como pequenos passeios pelo entorno da escola, acompanhado por seus alunos, associando o conteúdo programático à realidade local, em que a tecnologia virtual pode ser o uso de telefones celulares, smartphones, câmeras digitais, bloco de anotações, cadernos desenhos etc, para que os alunos registrem o que seu olhar em 360 graus (pra cima, pra baixo, para os lados) percebe ao redor, reunindo após em vídeo ou slides essas imagens que podem ser pequenos filmes, fotografias, desenhos num vídeo documentário para divulgação na turma, nas demais turmas, na escola e na comunidade escolar, desse olhar estudantil. Além desses vídeos passarem a ser um acervo digital da própria escola.
Em tempo, expedições, sem mesmo aparato mas com efeitos semelhantes podem ser feitos por professores e alunos, através do Google Earth, do Google Maps e do Google Street View, inclusive sendo possível gravar em vídeo esses percursos...

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