O vídeo acima trata-se de Entrevista com Camila Haddad, uma das fundadoras da plataforma de crowdlearning Cinese.me.
Crowdlearning é um encontro para trocas de conhecimento e Cinese.me uma plataforma que favorece esses encontros.
Descobri este e os demais vídeos a seguir, através do Instituto Claro, através de seu portal, notícia AQUI.
Um dos crowdlearning é o Mesa e cadeira (vídeo abaixo), projeto educacional, que reúne pessoas interessadas em fazer trocas de saberes e um especialista para coordenar o grupo. Através dele é promovida diversas atividades, dentre elas a tempestade de ideias (brainstorm).
Andy Cameron – português from mesa&cadeira on Vimeo.
Já o Cinese.me (plataforma que promove esses encontros, que podem ser gratuito ou pagos), conforme notícia no portal do Instituto Claro, foi: "Fundado pelas irmãs empreendedoras Camila e Anna Claudia Haddad, o site é uma tentativa das duas de investir em um projeto educacional que pudesse estimular grupos de diferentes perfis. “A gente sempre achou que a educação deve formar indivíduos mais questionadores, que sejam protagonistas daquilo que eles querem aprender”, conta Camila, que enxerga no crowdlearning uma maneira de quebrar as barreiras da educação tradicional. “O Cinese aparece para as pessoas que sonham com um diferente modelo educacional”, explica.
A popularização das redes sociais foi decisiva para que as plataformas de modelo “crowd” -que se baseiam na força do coletivo para solucionar problemas e criar alternativas- pudessem crescer, tomar forma e ganhar adeptos. Crowdfunding (financiamento coletivo de projetos), crowdsourcing (criação colaborativa em rede) e, agora, o crowdlearning são vistos como caminhos para desburocratizar processos que podem ir desde a compra de um ingresso para um show até a produção de um software livre. “A sociedade em rede desconstroi todo um sistema de poder existente”, aponta Anna Claudia. Um encontro para falar sobre consumo colaborativo, como o do Cinese.me, acaba levando a outros temas de interesse do grupo. Surgem então dicas de filmes, livros, sites e aplicativos que servem de apoio para que cada um aprenda mais sobre o tema por meio de experiências informais."
Cinese.me from Cinese on Vimeo.
Ainda, conforme notícia do portal Instituto Claro, sobre o Cinese.me: "A ideia de reunir gente com diferentes experiências e perspectivas para refletir pode se aplicar a uma simples caminhada no Bixiga para saber mais sobre a história do bairro italiano de São Paulo, quanto a um workshop para profissionais interessados em solucionar uma questão específica. Os encontros podem ser pagos ou não, dependendo da atividade proposta e do quanto os participantes estão dispostos a investir em determinado aprendizado. No caso do Mesa e Cadeira, os participantes pagam para literalmente sentar-se à mesa com um expoente de uma determinada área e desenvolver com ele um projeto, em tempo limitado."
Opinião do Educa Tube:
Tanto o crowdlearning como o Cinese, são formas de promover estas trocas de conhecimento, seja qual for o tema de interesse de determinado grupo, e creio que a educação precisa conhecer e se apropriar desses meios de aprender e ensinar, seja de forma cooperativa (entre educadores), seja de forma colaborativa (entre professores e seus alunos), não apenas em tempo e espaços pré-definidos e pré-determinados, como são os ambientes escolares tradicionais, condicionados a certos valores mais rígidos, currículos engessados, instrução que vem de cima para baixo, por conta da própria estrutura do sistema de ensino que ainda reproduz muitos dos alicerces do século XIX, com professores formados no século XX e alunos nascidos no século XXI.
A proposta do Cinese, de dispor de um ambiente virtual que promova encontros presenciais entre interessados sobre os mais variados temas, que se propõe a aprender e ensinar, revelar e descobrir talentos, é algo que a escola precisa imitar...
Os próprios educadores podem promover encontros extra-classe com seus alunos, para revelar e descobrir conhecimentos e para compartilhar aquilo que amam. É o que tenho discutido como o futuro, não apenas da educação, mas da sociedade e da civilização saber compartilhar saberes, dividir dúvidas e certezas.
Afinal, o que te move? O que move a humanidade? Querer aprender, descobrir, ensinar... O trabalho em rede está inclusive refletindo sobre a questão autoral... Em um mundo em que todos interagem, todos acabam sendo co-autores...
Educador: revele o seu talento e descubra o talento de seus alunos, por que, como demonstra o vídeo do Cinese-me: "é dividindo que o conhecimento se multiplica", muito mais que uma simples operação matemática, mas uma ação social, dentro e fora do ambiente escolar tradicional.
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