segunda-feira, 27 de junho de 2016

O balé da vida: entre o físico e a física, o movimento e a dança




O vídeo acima Dancer Cast, encontrei no Facebook do colega e amigo José Henrique de Freitas, educador do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se de belíssimo espetáculo de dança, em que o movimento coletivo simula uma ondulação.
Mais que um material para mostrar a beleza da arte da dança, serve também para refletir sobre a engenharia social, quando pessoas singulares se tornam plurais, em que cada um é peça de uma engrenagem, de um mecanismo físico, humano que se transformar em algo maior. Parece às vezes uma estilizada estrutura da molécula de DNA (o famoso Ácido desoxirribonucleico). Somos feitos de cromossomos e como somos artistas, além de educadores, vemos o belo, o poético, o estético em toda parte. Há um balé da vida ao nosso redor e nem sempre nos damos conta disso... Balé esse genético e hereditário, passando de pais para filhos algumas de suas características, físicas e comportamentais...
A dança parece também uma onda, como a "Ola", que surgiu espontânea nos estádios de futebol. Mas aqui, possui toda uma encenação, uma organização, uma interpretação de papeis, de ensaio para obter essa sincronia no espetáculo... No espetáculo da vida também precisamos ensaiar, planejar, organizar e interpretar papeis...
A arte e a cultura devem ser pensadas pelo educador do século XXI, como uma estrutura molecular (que inicia na família, segue na escola e continua na sociedade). Seja ele arte educador ou mídia educador, juntamente com a tecnologia, como temas transversais, requer perceber a estrutura molecular dessa geração que é audiovisual, pois dança, canta, pratica esportes, vê vídeos, baixa aplicativos, que está conectada ao mundo digital de forma quase umbilical...
É uma geração que, se estimulada por esses temas transversais, bem como a educação ambiental, o cuidado com o meio ambiente, pode retribuir coletivamente, em projetos de ensino e de aprendizagem...
Para isso, o educador e o gestor escolar devem se integrar, não em um MRU - movimento retilíneo uniforme, mas um movimento mais dinâmico, além das leis da física, da ação e reação, mas das leis da arte e cultura, estimulando talentos natos, ainda não descobertos no ambiente escolar, e com esses integrados a diversas propostas educacionais, inter e multidisciplinares...
Se o professor não é um arte educador, se associe a um, convide um amigo artista para algum projeto pedagógico que possa trabalhar música, dança, teatro, cinema, rádio, esportes, jornal, livro etc em seu fazer pedagógico, documente a atividade e depois nos conte o resultado pelas mídias e redes sociais.

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