quinta-feira, 20 de março de 2014

Querida Futura Mãe, Não Tenha Medo: Campanha sobre o 21 de março, Dia Mundial da Síndrome de Down



O vídeo acima Dear Future Mom (Querida Futura Mãe), trata-se de campanha sobre o 21 de março, Dia Mundial da Síndrome de Down e uma criativa, comovente e original resposta a uma carta de uma futura mãe que se preocupa em ser mãe de um filho com Síndrome de Down, e me foi indicado via Facebook pelo amigo, colega e irmão de profissão Robson Freire, educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil e editor do blog educacional Caldeirão de Ideais.
Um vídeo com 15 jovens atores com Síndrome de Down foi lançado nesta campanha, com uma mensagem tranquilizadora de esperança para uma mãe que está esperando um bebê com síndrome de Down, mostrando que um filho é o que o Educa Tube chama de "nossa pequena imortalidade".
O filme foi criado pela Saatchi & Saatchi para CoorDown - Coordenadora italiana da Associação Nacional de Pessoas com Síndrome de Down e envolveu 15 jovens e crianças de toda a Europa, atores e portadores de síndrome de Down, dentre eles a atriz Sarah Gordy que tem síndrome de Down e que apareceu em filme da BBC1 chamado Call The Midwife (A parteira), em 16 de fevereiro.
Segundo o Daily Mail On Line: "O vídeo atualmente tem sido visto por quase 1,2 milhão de vezes", e inicia com esta declaração: "No dia 9 de fevereiro, recebemos este e-mail a partir de uma futura mamãe..."
Como bem diz o vídeo: "Às vezes, será difícil. Muito difícil. Quase impossível. Mas não é assim para todas as mães? Querida futura Mãe, o seu filho pode ser feliz. Assim como eu sou. E você vai ser muito feliz".
Dificuldades toda mãe tem, mas um filho é um presente, e precisamos aceitá-lo como é, fazendo nosso papel social de incluí-lo primeiro em nosso lar, em nossa vida, depois na sociedade, na escola, no trabalho e tudo mais.
De 2005 a 2007 coordenei, em parceria com professoras a Educação Especial da E.E.E.F. Barão de Cerro Largo, projeto de informática na Educação Especial, envolvendo 8 turmas: duas de surdos, duas de deficientes mentais, duas de cegos e duas de altas habilidades e foi uma das experiências educacionais, tecnológicas e sociais que mais me marcou, justamente pela diversidade de pessoas envolvidas e a complexidade de situações vividas. Aprendi e ensinei muito. Tive como meus apoiadores, além das professoras da Educação Especial, os próprios alunos, cegos, surdos, DM e altas habilidades que foram meus monitores junto aos seus colegas. Luize Dorneles, aluna cega me ensinou a utilizar o software Dos Vox com os deficientes visuais (e que atualmente cursa Pedagogia); alguns alunos em turma de inclusão, com deficiência mental aprenderam com facilidade a Língua de Sinais para poderem se comunicar com os alunos surdos também incluídos na mesma turma, e eu, o educador, contei com estes alunos como meus intérpretes também, além dos professores, para que eu pudesse ser incluído no processo de ensino-aprendizagem mútua.
Enfim, conhecer o mundo do filho e do aluno é essencial para todo o educador - seja pai e/ou professor. Não tenham medo, pois é uma experiência única, gratificante e motivadora. Às vezes será difícil, como diz o vídeo. "Mas não é assim para todas as mães?" Para todos os pais?
Aproveito esta postagem para indicar um documentário, já publicado no Educa Tube Brasil DO LUTO À LUTA, que trata justamente desta primeira descoberta que os pais têm de quem o filho possui a síndrome de Down. Recomendo. Link abaixo a primeira parte do documentário que infelizmente não consegui mais localizar ver~soa integral na internet:

DO LUTO À LUTA - DOCUMENTÁRIO SOBRE PAIS DE FILHOS COM DOWN

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