terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Educação e ciência a todo o Mundo e quase sem custos, via Internet




O vídeo acima Internet abre educação e ciência a todo o Mundo e quase sem custos, encontrei via Twitter de Jorge F. Borges, editor do blog TIC, Educação e Web.
Trata-se de reportagem do programa Learning World ("Mundo a Aprender"), do canal Euronews, com tradução do português de Portugal,que visitou Reino Unido, Grécia, Estados Unidos e Egito, para analisar "As novas tecnologias [que] têm vindo a invadir de forma progressiva as salas de aula nas últimas décadas. Já são muitos, aliás, os cursos que se podem tirar à distância, por exemplo, via vídeo-conferência. O ensino tradicional é ainda, contudo, a prioridade e, em tempos de crise, as despesas com livros e material são uma das maiores dores de cabeça para pais e estudantes. Mas… e se toda a informação necessária para o ensino fosse disponibilizada gratuitamente, sem restrições de tempo ou espaço, apenas dependente de uma ligação à internet?".
Outro conceito é de conhecimento aberto, não apenas versões pagas restritas pela conta de direitos autorais, mas disponíveis a todos, bastando um simples clique na tela. Algo que de fato está revolucionando a aprendizagem e a própria sociedade, mas ainda é um caminho longo, árduo e que requer investimentos, principalmente nesse espírito de comunidade, de trocas, de aprendizagens mutuas em que todos podem ensinar e aprender com todos (algo bem freireano, para citar o educador brasileiro Paulo Freire e seu pensamento por uma Pedagogia da Autonomia).
O referido programa aborda temos como o Open Book (livro aberto, plataforma aberta de publicação de trabalhos), Wikipedia (a enciclopédia digital, coletiva, online e gratuita), o compartilhamento de pesquisas e informações no mundo virtual, os videogames como recursos pedagógicos etc.
São apresentadas "três reportagens que mostram ser possível aprender, ensinar ou aprofundar os conhecimentos científicos sem ser necessário pagar pelos tradicionais livros didáticos ou monografias especializadas. Basta uma ligação à internet".
Ligação esta que ainda encontra-se precária na maioria das escolas de países chamados emergentes, como o próprio Brasil, em que o custo é alto e a velocidade é lenta, quando deveria ser justamente o contrário: baixo preço e alta velocidade para surtir de fato efeito na sala de aula, na escola e fora dela. Algo que precisa ser mudado na lógica da ele lógica, sem fio ou não...
Conforme mostra o vídeo: "Desde 2008 – curiosamente no início da crise global que mergulhou boa parte do Mundo desenvolvido na austeridade – um grupo de acadêmicos dedicou-se a uma nova plataforma de estudo gratuito pela internet. Chamaram-lhe "Open Book Publishers" (em tradução livre: "Editores Livro Aberto"). Já tem mais de 40 títulos publicados e alguns de autores bem conhecidos, como é o caso de Noam Chomsky (linguísta, filósofo e ativista político norte-americano). É usada em salas de aula de mais de 120 países, muitos deles subdesenvolvidos. Na Grécia, um dos países mais pressionados pela crise global, a “Open Book” é um sucesso. Veja acima porquê".

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