sábado, 17 de julho de 2021

Humana, demasiada humana: Resiliência, resistência e reinvenção [cinema, filosofia, HQ e educação]




O vídeo acima, "Humana demasiada humana", é uma cena de filme que vi no Twitter e que achei muito apropriada para refletir sobre certas questões como resiliência, resistência e reinvenção no Planeta Educação, amparado em questões cinematográficas, filosóficas e da cultura popular, como as histórias, seja em quadrinhos ou não.
A cena é de um filme de uma super-heroína que diante de uma desafio num outro plano, além do terrestre, acaba fazendo um breve flashback de sua própria vida humana, desde criança, passando pela adolescência até chegar a idade adulta, quando se torna alguém com superpoderes, ou seja, resiliência, resistência e reinvenção.
Algo que tem a ver com o bom professor e com os bons alunos, que precisam se reinventar, resistir e buscar na resiliência forças de superação de inúmeros desafios em sua vida escolar, familiar, profissional e social. A pandemia está aí para comprovar o quanto esses três "erres" são importantes para seguir adiante, superando obstáculos, ressignificando a própria existência.
O título do vídeo é justamente uma referência, alusão, ao título de um dos livros do célebre filósofo Freiedrich Nietzsche: "Humano, demasiado Humano" que, conforme resumo da Wikipédia "'Humano, demasiado humano: Um Livro para Espíritos Livres', foi a primeira obra de Friedrich Nietzsche após o rompimento com o romantismo de Richard Wagner e o pessimismo de Arthur Schopenhauer. Não foi bem-aceito pela crítica da época, o que o fez vender apenas 120 cópias no primeiro ano da publicação."
Vejam um interessante vídeo sobre a filosofia de Nietzsche, na perspectiva do referido livro e pelo olhar de Jelson Oliveira:



Há que se humanizar a educação, quanto mais as tecnologias adentram ao meio escolar, familiar, social e profissional, pois já dizia Charles Chaplin, no filme O Grande Ditador [1940]:



O movimento retratado no vídeo "Humana, demasiada humana" é o mesmo que se faz quando se escreve uma Redação, buscando uma coesão referencial chamada anáfora, de ir ao passado, e depois catáfora, retornar ao presente. Valer-se da bagagem sociocultural de livros, filmes, músicas etc, para corroborar com suas argumentações, seja por convencimento [uso racional e de autoridade] ou por persuação [lado emotivo, de memória e de experiência de vida].
Pensar a produção, da redação, de uma crônica, um conto, como uma HQ [história em quadrinhos], em blocos, é uma ótima técnica de escrita criativa. Utilizar do pensamento filosófico, literário, histórico, cinematógrafico e outros, também qualifica o texto, através de exemplificação de uma afirmação e explicação.
Reinventar-se através de palavras e imagens, de palavras que geram imagens, de imagens que promovem reflexões e debates, eis a grande lição desses tempos multidisciplinares.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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