quarta-feira, 18 de março de 2015

O Ter, o Ser e o Parecer: o preconceito e a desinformação como pai e mãe da intolerância, do racismo e da discriminação




O vídeo acima, que intitulei de O Ter, o Ser e o Parecer, encontrei via Facebook da colega Christiane Angelotti, editora educacional, em São Paulo, SP, Brasil.
De fato não importa a cor de nossa pele ou nossa suposta raça se, de fato, a ciência tem provado e comprovado que existe, do ponto de vista genético, apenas uma raça: a humana.
As aparências enganam, pois muitas vezes pode-se ter recursos e ser pobre de espírito. Não basta parecer, tem que ser humano, e só com ações de respeito a todos, pode-se melhor conviver em sociedade.
Atitudes da moça que sentada em um banco de uma praça se afasta de um jovem negro (bem vestido, não se trata de morador de rua nem pedinte) e se recusa a doar 50 centavos para ele, mas que na mesma situação, para outro jovem, dessa vez de pele branca, com as mesmas palavras, não se afasta e até doa a mesma quantia pedida pelo outro, prova algo que se vê no cotidiano de qualquer cidade. O preconceito e a desinformação, que se não esclarecidas, agem como "pai" e "mãe" de filhos que com o tempo crescem, como a intolerância, o racismo, a discriminação, e que levam muitas vezes a atos violentos por conta desses estereótipos sociais.
A coisa começa assim: Primeiro se afastando levemente, recusando ajuda, daqui a pouco aumenta o tom, com discursos discriminatórios, racista, preconceituosos, intolerantes, xenófobos etc.
Somente promovendo exercícios de alteridade, de se colocar no lugar do outro e de ver-se como aquele que é discriminado, é que poderemos melhor conviver em sociedade.
Recentemente já tivemos incidentes com médicos cubanos, principalmente os negros, e mais abaixo, outra notícia de intolerância e ao mesmo tempo de ignorância contra haitianos, em sua maioria negros e pobres também:

O preconceito contra haitianos no Brasil

Para complementar este tema, sugiro visitação ao link abaixo, que trata de mesmo tema, só que de forma ficcional, através de curta-metragem:

"Vista a Minha Pele" usa a paródia para discutir racismo e preconceito

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