sábado, 21 de março de 2015

Somos Todos Um: Treze Meninos e Um Destino (diversão, educação e reflexão)




O vídeo acima Quem disse que precisa de dinheiro para se divertir!?, foi indicação de minha colega e esposa Elisabete Brasil Roig, educadora em Rio Grande, RS, Brasil, e que socializou em sua rede social e que me serve para pequena reflexão sobre diversão e educação, sobre educar se divertindo e outras coisas mais.
Primeiramente, trata-se de um resgate histórico das brincadeiras do editor deste blog, de quando era criança, como o carrinho de rolimã, acima mostrado, que, neste caso, é uma ação coletiva, unindo diversas crianças, como num trenzinho, descendo um pequeno declive de rua.
São treze meninos e um destino, um percursos em comum, ainda que seja apenas naquele trecho em descida veloz. Muitos deles seguiram caminhos diversos em seu viver, mas naquela ação entre amigos, estão todos irmanados pelo mesmo meio (o carrinho de rolimã) e a mesma finalidade: chegarem sãos e salvos lá embaixo.
Assim deveria ser o ato de educar, irmanando professores e alunos, ainda que por meios diversos mas com a mesma finalidade.
Antigamente as crianças construíam os próprios brinquedos, muitas vezes de sucata, como latas de óleo e leite em pó, madeira, etc. Hoje as crianças nem sempre têm essa oportunidade de utilizar o conhecimento em ações como esta.
Meu sonho, enquanto educador, é elaborar futura oficina de construção de brinquedos antigos para e com alunos, em parceria com diversos educadores que possam utilizar ali o conhecimento da sua disciplina: história, matemática, ciências, geografia, arte etc
Em segundo lugar, promover uma reflexão entre pais e filhos, professores e alunos sobre a aprendizagem que ocorrer além da sala de aula, do conhecimento agregado de geração à geração, da troca de experiências, das descobertas múltiplas entre uma geração que criava seus brinquedos com a que já os compra feitos. Entre o apertar botões e o reciclar ideias.
Enfim, uma oficina para convidar pais e alunos para interagirem coletivamente, contando suas histórias de vida, uns aos outros, de como era ser aluno, tempo atrás e como é hoje. Fotografando, gravando vídeos e áudios dos depoimentos e ações conjuntas para o acervo digital e histórico daquela turma, escola e comunidade escolar.

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