sexta-feira, 22 de maio de 2020

O Jogo do Privilégio (curta-metragem e experimento social) e a intertextualidade com o Jogo da Linha, do filme Escritores da Liberdade




O vídeo acima, O Jogo do Privilégio, é curta-metragem do diretor Neel Kolhatkar e, inspirado em experimentos sociais neste sentido, promove debate e reflexão sobre temas do cotidiano como machismo, racismo, feminismo, ideologia de gênero, ativismo político etc, como se estes fossem regras de um jogo social em que cada carta representa um movimento numa escadaria, em que os privilegiados ficam no topo e os demais lá embaixo.
Um curta-metragem que simula um jogo que simula a vida real, trazendo indagações políticas e filosóficas que ficam mais visíveis no desequilíbrio social presente no Brasil. Um jogo de relações de poder (Marx diria, luta de classes), em que grupos têm acesso a qualidade de vida melhor que outros e outros fazem parte da engrenagem de uma máquina. Um jogo que quem controla e determina as regras é quem detém o poder.
Por fim, uma duração constatação de quem media o jogo: “enquanto vocês estavam discutindo, ele chegou no topo”. Algo terrivelmente real e que reproduz as relações políticas e a falta de unidade de uns e os privilégios de outros.
Este curta-metragem me remeteu a outros dois vídeos, de maneira intertextual entre a ficção e a realidade. O primeiro, a cena O JOGO DA LINHA, cena emblemática do filme "Escritores da Liberdade", inspirado na relação da professora Erin Gruwell e seus alunos (fato verídico), logo a seguir, e outro, um experimento social, denominado Jogo do Privilégio Branco, que demonstra como a cor da pele e o racismo está presente em nosso cotidiano, ainda que muitos nem se deem conta disso:





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