quarta-feira, 20 de maio de 2020

O Livro e a Lição, o Professor e o Cidadão: a atemporalidade e a universalidade da Educação e da Liberdade de Expressão




O vídeo acima, é cena do filme Esta Terra É Minha (em inglês: This Land Is Mine) e foi indicação via Facebook do colega e amigo Fernando Luís, músico, poeta e artesão de Rio Grande (RS) Brasil.
O referido filme é de 1943, feito nos EUA, dirigido por Jean Renoir e estrelado por Charles Laughton e Maureen O'Hara e tendo como gênero o drama de guerra.
Uma cena emblemática pois mostra um professor lendo a seus alunos artigos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que lembraram-me imediatamente dos versos do poema Estatutos do Homem, do poeta Thiago de Mello:



A cena do cinema e a poesia travam um diálogo intertextual, e podem ser utilizadas no contexto escolar num diálogo entre história e literatura, cinema e memória, sociologia e cidadania.
Abaixo, apresentação do filme, encontrada no YouTube e mais adiante sua sinopse:

"Este é outro filme de propaganda, inserido no esforço de guerra desenvolvido pelo governo dos EUA para motivar a população e prepará-la para os dias difíceis à frente. Sua diferença para outras produções semelhantes é a preocupação com o desenvolvimento dos personagens, vistos não de maneira unidimensional — bons ou maus -, porém como vítimas de uma situação não natural que afetou o mundo como um todo. Ainda assim, o filme pode se mostrar datado aos olhos contemporâneos, como acontece com outros exemplos da mesma época".

SINOPSE:

"Segunda Guerra Mundial. Em um país não especificado da Europa, invadido pelos nazistas, o professor Albert Lory vive com a mãe. Covarde, ele é motivo de zombaria por parte dos próprios alunos; na verdade, poucos na cidade o respeitam. Ele está apaixonado por Louise Martin, namorada de George Lambert e irmã de Paul, que faz parte do movimento de resistência. Quando Paul é assassinado pelos invasores, a responsabilidade recai indevidamente sobre Albert que, para provar sua inocência, enche-se de insuspeitada coragem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário