domingo, 24 de maio de 2009

A última aula e uma lição de vida


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=CohJR40-BhM


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=_Lrqg7FBkiI


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=oLVF392WL8I


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Y3hm2ViGiVY

A ULTIMA AULA (acima, em 3 partes, extraída do You Tube), refere-se justamente a última aula de Randy Pausch, professor de ciência da computação que sabia que estava morrendo (câncer no pâncreas) e legou ao mundo uma lição de vida (um mês após o diagnóstico da doença). Incrível e motivador. Para ser visto e revisto entre professores e alunos, pais e filhos, juntos...
Conheço educadores que fazem de cada aula, a cada dia como se essa fosse a sua última aula, no sentido que Pausch deu a sua: isso se chama vocação.
Conheço outros que um, dois, três, cinco anos antes da aposentadoria já sequer querem dar aula, por sentirem-se cansados, desmotivados, e outros motivos mais...
Sem entrar no mérito da questão de baixos salários, falta de reconhecimento, de incentivo, carga horária elevada, violência, etc que existe dentro e fora da escola, penso que educar é algo que ao educador de fato e não apenas de direito é algo além do tempo e do espaço. Não está restrito a um local específico (escola, sala de aula), um horário determinado, apenas alguns dias da semana, e concluído o ano letivo e chegada a profissão isso tudo se encerra. Educar é algo muito além dos 200 dias letivos e as 800 horas aula previstas na legislação.
Quando se estabelece uma comunicação entre professores e alunos; educadores e cursistas, o próprio tempo e espaço se transformam e todos se beneficiam desse diálogo mágico... Dar significado à profissão é dar sentido à própria vida, saibamos ou não do dia de nossa morte. Tecnicamente sabemos que basta nascer para a cada dia estarmos envelhecendo e de certa forma morrendo... Talvez, de todas as grandes dúvidas que carrega a humanidade, desde o princípio dos tempos, a morte seja a única certeza que todos têm, por conta de sua inevitabilidade...
A eternidade que pais, professores, escritores, artísiticas, pessoas comuns ou famosas podem alcançar é justamente por suas ações enquanto vivas, que ficarão registradas para sempre após sua partida. Pausch tinha essa consciência e é essa lição que ele nos deixou para sempre...
Ensinar cabe ao professor, educar é obrigação de todos, inclusive e principalmente dos pais e/ou responsáveis, antes mesmo da criança adentrar aos bancos escolares (por sinal, essa expressão não me agrada, lembra educação bancária, burocrática que só visa a educação para o trabalho e não para a vida).
Como gosto de frisar: quando conhecemos a família da criança ou do jovem aluno e sabemos de seu estilo de vida compreendemos o motivo daquele aluno ser considerado justamente um aluno-problema. Por ação ou omissão todos os pais são responsáveis pelo futuro de seu filho... Essa é uma das maiores lições que a educação me proporcionou...

A seguir, apresentação do 4º vídeo acima (reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo), no You Tube:

"A aula era para meus filhos, mas se outros estão achando valor nisso, é maravilhoso", escreveu ele antes de morrer. O professor chegou a ser considerado uma das cem pessoas mais influentes do mun...
"A aula era para meus filhos, mas se outros estão achando valor nisso, é maravilhoso", escreveu ele antes de morrer.

O professor chegou a ser considerado uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista "Time", e suas mensagens, colocadas na internet, tiveram 10 milhões de acessos, além de terem aumentado as vendas de seu livro, "A Última Aula", escrito pelo jornalista do "Washington Post" Jeffrey Zaslow.

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